Assembleia Municipal

Unanimidade na defesa da região
A transformação da Grande Área Metropolitana do Minho em associação de fins específicos do Minho, assim como a proposta de alteração dos seus estatutos mereceu a unanimidade dos deputados da Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso.
A par deste assunto, a sessão ordinária da Assembleia Municipal, realizada a 28 de Fevereiro, no Theatro Club, contou com a informação, por parte da Câmara Municipal, da actividade do município, assim como da sua situação financeira. Além destes dois assuntos, os trabalhos contemplaram o período antes da ordem do dia e um espaço destinado à intervenção do público.
O regimento da Assembleia Municipal continua a não ser do agrado da bancada socialista. Nesse sentido, os elementos do PS apresentaram uma proposta de alteração enviada à mesa da Assembleia Municipal (AM), que foi lida naquele momento. Na sua resposta, por escrito, à bancada socialista, Humberto Carneiro, presidente da AM considerou que não se justifica qualquer alteração, uma vez que os indicadores apontam para o bom funcionamento daquele órgão. O regimento da AM continua a dividir as bancadas.

Oposição questionou executivo sobre despesas
Os custos do rali e da iluminação de Natal, o orçamento das festas de S. José e a estratégia a seguir pela autarquia no que diz respeito aos passeios dos idosos foram alguns dos assuntos levantados por Frederico Castro, da bancada do PS.
Às questões trazidas ao debate pela oposição, o executivo camarário, nas intervenções de Manuel Baptista, Fátima Moreira e Gabriela Fonseca, deu a conhecer que, no tocante aos passeios, apenas se vai realizar um único passeio este ano e que o mesmo será ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Relativamente à iluminação de Natal, a Câmara Municipal informou que este ano houve uma redução de 15%, com a verba gasta a situar-se nos 11 mil euros. Os cortes nos orçamentos estendem-se também às festas de S. José que continuam, no entanto, a valorizar as asso-ciações, as bandas e os grupos locais, conforme destacou Fátima Moreira, ressalvando que “o comércio local, a restauração e o alojamento local vive destas dinâmicas”.
Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal, referiu que têm sido feitos cortes mas que os mesmos não podem pôr em causa a vida na Póvoa de Lanhoso. Quanto ao rali, a responsável pelo Pelouro do Desporto salientou a presença de inúmeros espectadores e pilotos espanhóis no concelho, assim como das excelentes taxas de ocupação ao nível do alojamento e restauração. “O retorno é mais do que muito”, disse Gabriela Fonseca.
A ausência de convites às empresas da Póvoa de Lanhoso para a construção do Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes foi novamente trazia a debate. Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal, apontou como decisão sua o convite a três empresas, sendo que nenhuma delas é da Póvoa de Lanhoso. O autarca referiu que para o Centro Educativo do Cávado foram convidadas empresas da Póvoa de Lanhoso, assim como para o pavilhão desportivo que ali será construído.
Durante o debate, o executivo municipal foi questionado quanto à ausência de aquecimento no Centro Educativo do Cávado, em Monsul, inaugurado em Setembro de 2010. Apontado que tal situação se manteve até ao momento, Manuel Baptista informou os presentes que o sistema de aquecimento estava a ser montado naquele edifício escolar. Referindo que houve um atraso significativo, Manuel Baptista informou ainda de uma redução de custos na ordem dos 10 mil euros.