Patrícia Eliana Pereira, Presidente da Associação Cultural da Juventude povoense























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O Encontro de Teatro António Francês, que se prolonga até 6 de Novembro, é um dos momentos altos da actividade da ACJP – Associação Cultural da Juventude Povoense, que este ano completa 25 anos. Patrícia Eliana Pereira, advogada, de 30 anos, assumiu, em Janeiro de 2006, a presidência da ACJP, cargo que ocupa até Janeiro de 2012. O ‘MF’ conversou com Patrícia Eliana Pereira, presidente da ACJP, que traçou o balanço do mandato, assim como das actividades que integram as comemorações do 25.º aniversário da associação.

Maria da Fonte - A ACJP é uma das mais marcantes associações do concelho. Como surgiu a ida para a presidência desta instituição?
Patrícia Eliana Pereira - A decisão de me candidatar à presidência da ACJP surgiu de forma natural, tendo sido fundamental para essa decisão o facto de pertencer ao grupo de teatro e de estar ligada à Associação há muitos anos.

MF - Que objectivos foram delineados para o mandato?
PEP - O principal objectivo deste mandato foi a preparação das comemorações do 25.º aniversário da ACJP. Pretendemos com esta comemoração recordar e homenagear o passado, mas também relançar e projectar o futuro. Pretendemos, também, que estas comemorações representem um ponto de viragem na história da ACJP, e que, além do mais, tenham a virtualidade de fazer renascer nos jovens povoenses a consciência da importância da intervenção cívica e cultural na nossa sociedade. No ano de 2010, o primeiro do mandato, preparamos 25 actividades/iniciativas, resgatando muitas das actividades de maior sucesso do passado, mantendo actividades já desenvolvidas por esta direcção e apresentando algumas actividades inéditas.

MF - Neste ano, a ACJP completa o seu 25.º aniversário. O programa comemorativo integra a realização de 25 iniciativas até ao final do ano. Quais as propostas que se seguem?
PEP - Estamos a apresentar a IV Edição do Encontro de Teatro António Francês, duas tertúlias, uma sobre o Centenário da República e outra sobre a vida e a obra de António Bernardino Sousa e Silva - António Francês. Até ao final do ano vamos ainda organizar, entre outras actividades, o Rally Paper, o Magusto e uma exposição de fotografias.

MF - O Festival de Teatro António Francês é uma das iniciativas mais marcantes. O que podemos esperar este ano do festival?
PEP - O Encontro de Teatro António Francês é um dos pontos altos das nossas comemorações, por um lado, porque o teatro é – e sempre será – a actividade de maior importância da ACJP, e reunir alguns grupos de teatro, todos de muita qualidade, com os quais fazemos intercâmbio, é sempre um motivo de orgulho para esta direcção. O Encontro decorre aos sábados, entre os dias 16 de Outubro e 6 de Novembro, e vão participar o Teatro Olimpo, com a peça “O Que Há Mais São Homens”, de Casimiro Simões e Luís Veríssimo (16 de Outubro); o Grupo de Teatro Palha de Abrantes, com a peça “Dois Irmãos”, de Fausto Paravidino (23 de Outubro); a ACJP, com a peça Brandos Costumes, de Cunha de Leiradella (30 de Outubro); e O Teatro Experimental de Mortágua, com a peça o “O Pecado de João Agonia”, de Bernardo Santareno (6 de Novembro). Os espectáculos vão decorrer no Theatro Club, às 21h45...