ENTREVISTA a Alberto Pinho, Presidente do RCPL


Universidade Sénior
é o grande projecto do Rotary
da Póvoa de Lanhoso


O dia 24 de Setembro de 2010 será um dos dias mais marcantes do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso. Neste dia, o clube rotário povoense apresenta, de forma solene, a Universidade Sénior, num projecto que conta com a colaboração da Câmara Municipal e da Associação “Em Diálogo”. Num momento importante da vida do clube rotário povoense, o “Maria da Fonte” conversou com Alberto Pinho, presidente do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, que deu a conhecer, mais em pormenor, a Universidade Sénior, assim como as actividades realizadas pelos rotários povoenses.

Maria da Fonte - Como surgiu a vinda para o Rotary Club da Póvoa de Lanhoso?
Alberto Pinho - Sou rotário desde Junho de 1990 e comecei no Rotary Club Porto Foz, do qual sou sócio fundador. Nasci e vivi na Foz do Douro até vir para o concelho da Póvoa de Lanhoso. Estou reformado da minha actividade, era agente de navegação e transitário, no Porto, e embora tenha uma empresa de exportação de produtos alimentares, vim viver para S. Martinho do Campo. Por esse facto, transferi-me para o Rotary Club da Póvoa de Lanhoso. Gosto do Rotary e dos seus princípios, pois Rotary é constituído por um grupo de pessoas que faz bem ao próximo, luta por obter um conjunto de benefícios para a comunidade, não só local mas também internacional. Como gosto, não perdi a oportunidade para me inscrever no Rotary Club da Póvoa de Lanhoso. Quanto ao facto de ser presidente, a escolha não é minha e não me ofereci para isso. A selecção é feita pelos sócios do clube que, todos os anos, elegem um presidente que constitui o seu grupo de trabalho e forma o seu conselho director. Cada um dos elementos tem a sua função dentro do clube e para o exterior. Como me convidaram para ser presidente do clube, eu aceitei, e é com todo o gosto e empenho que estou a desenvolver a minha actividade no Rotary Club da Póvoa de Lanhoso.

MF - Há quantos anos está no concelho?
AP - Estou a viver em S. Martinho do Campo há pouco mais de um ano, embora as minhas raízes familiares, por parte de minha mãe, sejam de S. Martinho do Campo e Louredo. É com muito gosto que estou na terra da minha mãe.

MF - O que o levou a aderir ao movimento rotário?
AP - Foi o meu espírito de solidariedade. Não é uma questão de vaidade mas sim uma questão de educação, uma vez que fui educado assim, a ajudar o próximo, a apoiar e ser solidário com o próximo. Em rotary, há projectos internacionais, como a erradicação da poliomielite, que praticamente não existe graças ao rotary internacional e aos apoios que os vários clubes dão para esse efeito. O lema deste ano é precisamente, Fortalecer Comunidades – Unir Continentes. Este lema só pode ser atingido se, antes, começarmos por apoiar as instituições locais e desenvolvermos projectos que sirvam a comunidade...