“Uma das maiores batalhas
da associação tem sido a manutenção
dos postos de trabalho”

MF – O que a levou a assumir a presidência?
CMS - Aceitei e assumi a presidência por tudo o que esta associação representa para mim. Além de fazer parte dos seus corpos sociais desde a sua génese, exerço o cargo de directora técnica há vários anos. Vi nascer e participei em cada projecto da Associação, de uma forma activa e construtiva e conhecia muito bem todo o trabalho da instituição. No entanto, e apesar dos conhecimentos técnicos que tinha adquirido durante esses anos, sabia que assumir a presidência da Associação, exigia, acima de tudo, um maior esforço profissional e pessoal. Quem me conhece sabe que eu não sou de virar as costas, e considerei que este novo desafio iria contribuir para um grande enriquecimento pessoal a todos os veis, e como tal aceitei ser a sucessora do dr. António Lourenço.

MF – É fácil suceder a um homem como António Lourenço?
CMS - O dr. António Lourenço foi um excelente presidente da instituição. O seu espírito de trabalho, de seriedade, de lealdade e de dedicação à causa, deixou marcas inapagáveis na Associação. Todos os colaboradores puderam usufruir dos seus ensinamentos e com eles, engrandeceram profissionalmente e pessoalmente. E eu não fui excepção. O cargo de directora exigia um trabalho enorme de coordenação mas privilegiava uma maior proximidade ao dr. António Lourenço. Se é verdade que ele é um líder, não é menos verdade que tem um lado humano invejável. Suceder ao dr. António Lourenço não é tarefa fácil. Dar continuidade a um trabalho de mérito como este é uma enorme responsabilidade. No entanto, e como já referi, sinto-me a altura de tal desafio e diariamente realizo o meu trabalho com serenidade e com a preocupação de garantir a eficácia adequada da associação e por conseguinte dignificar o cargo de presidente da “Em Diálogo”.

MF – Que balanço faz do mandato?...