Contrato assinado pelo secretário de Estado

Estado dá ajuda 
para preservar paróquia
 de Águas Santas

A Igreja Paroquial de Águas Santas, no concelho da Póvoa de Lanhoso, vai ser alvo de obras de reabilitação, numa ‘empreitada’ para a qual o Governo se comprometeu ontem a dar um apoio financeiro de 55 mil euros, ajudando a concretizar um anseio da comunidade local.
O contrato de financiamento foi assinado ontem pelo secretário de Estado da Administração Local, António Lei-tão Amaro, com a Comissão Fabriqueira da Paróquia de Águas Santas, sob o olhar atento da comunidade local, que se associou  à cerimónia.
O contrato - que prevê um apoio financeiro na ordem dos 60 por cento, já que a intervenção global ronda os 98 mil euros - abre caminho à preservação do património.
O secretário de Estado apontou o contrato como “uma parceria em que uma iniciativa da comunidade, através da Comissão Fabriqueira, é apoiada pelo Governo”.
Quanto às razões que levaram à escolha deste entre centenas de projectos, António Leitão Amaro apontou a insistência do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, mas sobretudo porque a Igreja Paroquial de Águas Santas “faz parte do património e da identidade”.
“Queremos ajudar a este sonho de preservar o património” justificou o secretário de Estado, que  acrescentou ainda como razão mais importante o fortalecimento de um templo da vida em comunidade.
O arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, que também se associou à cerimónia, afirmou a sua gratidão ao Conselho Económico da paróquia de Águas Santas lembrando que ele tem “o dever e a obrigação de preservar o património”.
D. Jorge Ortiga realçou também a vertente de cooperação e  apontou que o apoio do município e do secretário de Estado como “um estímulo para que a comunidade se empenhe ainda mais e trabalhe para recuperar um património valioso”. O arcebispo acredita que “a população vai-se unir ainda mais para completar o que falta”.
Relevando este “bom exemplo de cooperação”, D. Jorge Ortiga apelou a “um trabalho bem feito”. “É preferível fazer por etapas e fazer as coisas bem feitas” reforçou, de encontro ao apelo do secretário de Estado: “utilizem bem este dinheiro”.