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e faleceu horas depois
De madrugada, às 04H08, via CODU, foi accionado socorro para a mesma morada, mas foi recusado o transporte para o hospital.
De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, António Lourenço, os bombeiros foram recebidos por uma mulher - também de nacionalidade brasileira - que confirmou que tinham solicitado socorro, mas que não valia a pena porque já era costume, que estava embriagado e que “o que precisava era de dormir”.
Tal como se impõe, a pessoa foi instada a assinar o verbete em que assume a responsabilidade pelo não socorro.
Só que à segunda vez que foram chamados, os bombeiros já nada puderam fazer e a vítima acabou por falecer, apesar das manobras de reanimação e da acção da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Braga.
De acordo com o que foi possível apurar, o homem estava na Póvoa de Lanhoso desde o dia 23 de Janeiro.
Ao que tudo indica, estaria de visita, já que não tinha residência em Portugal. Foi acolhido pelo casal que ocupa a residência - também de nacionalidade brasileira - com cuja filha terá tido, em tempos, um relacionamento amoroso de que nasceu uma criança.
Desconhece-se se a vítima tinha algum problema de saúde. O cadáver foi removido para a morgue cerca de três horas depois, tendo sido submetido a autópsia para apurar a causa da morte, o que ditará o desenrolar do processo.
Ao local, foi também chamada a GNR da Póvoa de Lanhoso e elementos do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) daquele Destacamento. O caso foi participado ao Ministério Público.