quinta, dia 19 de março
Dia de S. José

A Póvoa registou uma verdadeira enchente no dia de S. José, feriado municipal. Durante a manhã, as atenções centraram-se na Feira Franca e no Concurso Pecuário, que levou centenas de pessoas ao Parque do Pontido, para apreciar os exemplares bovinos a concurso. Pelas 10h30, os Paços do Concelho receberam as autoridades civis e religiosas, por ocasião do hastear da Bandeira, e, pelas 11 horas, tiveram lugar os actos religiosos, com a Missa Solene de S. José, no Salão Paroquial.
O momento alto das festas ocorreu pelas 15h30, com a saída da Majestosa Procissão, que percorreu várias artérias da vila. O dia contou ainda com a actuação do Rancho Infantil da P. Lanhoso, dia em que celebrou o seu aniversário, das Bandas de Música de Calvos e dos Bombeiros Voluntários da P. Lanhoso, e do conjunto “Estrelas da Madrugada”, responsável pela animação musical naquela noite.

D. António Couto
presidiu missa solene


A Missa Solene em hora de S. José foi presidida por D. António Couto, bispo auxiliar de Braga, que direccionou as suas palavras na figura e no exemplo de S. José e na necessidade de escolher novos caminhos e rumos para a humanidade. O acto religioso foi concelebrado pelo padre Armindo Gonçalves, Arcipreste e pároco das freguesias de P. Lanhoso e Galegos, e contou com a presença das autoridades civis a religiosas, bem como de dezenas de fiéis.
No decurso da homilia, D. António Couto frisou que “S. José era um homem entretido por dentro, um homem com luz no seu interior e não um homem vazio” e que hoje assistimos “a uma humanidade bem vestida por fora mas vazia por dentro”. “José era ainda um homem que meditava na Palavra de Deus e a Palavra de Deus é um som que nunca se ouviu e um silêncio que nunca se calou”, disse D. António Couto que salientou a importância de termos S. José como exemplo pois ele foi um modelo de pai e de esposo. “Um homem habituado ao silêncio, um homem que escuta o coração, que pensa, reflecte e reza”, foram algumas das características apontadas a S. José.
Como mensagem final, D. António Couto apontou a necessidade de ouvir a humanidade que por vezes anda à procura do seu caminho.

Procissão foi ponto alto

Num dia marcado sobretudo pelos actos religiosos, a Majestosa Procissão em honra de S. José foi, sem dúvida, o momento alto das festividades, com as ruas a encherem-se de pessoas para acompanhar a passagem dos andores.
A presença dos andores dos padroeiros das 29 freguesias, tal como aconteceu no ano transacto, veio dar um brilho maior ao acto, numa cerimónia em que os quadros litúrgicos foram dedicados ao ano Paulino. Ao repto lançado pela Câmara, as freguesias marcaram presença com os seus andores, assumindo-se a Festa de S. José como a festa do concelho e das 29 freguesias.
Com guarda de honra pela GNR a cavalo, a procissão saiu às ruas da Póvoa de Lanhoso pelas 15h30, num percurso que teve que ser alargado devido ao elevado mero de andores e participantes no acto religioso.
Foram 31 os andores presentes na procissão de S. José, cujo andor foi transportado pelos soldados da paz povoenses, contando ainda com a presença dos Infantes e guarda de honra.
A par destes, a procissão contou ainda com a presença dos elementos do executivo e Assembleia Municipal e das Juntas de Freguesia do concelho, que se fizeram representar pelos seus presidentes e respectivas bandeiras. As Confrarias, instituições e associações do concelho marcaram também presença no acto religioso, que assume uma sumptuosidade cada vez maior.