EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Marechais

Quando Fernando Pessoa apoiou a revolta militar liderada pelo marechal Gomes da Costa  iniciada em Braga em 1926, Pessoa estava cansado de tanta instabilidade política e desordem social – factos lembrados na edição do Maria da Fonte de 6/9/2013 num texto de Costa Guimarães.
Lembro esta bonita, embora dramática, parte da nossa história recente porque acho que até Fernando Pessoa, um vanguardista, se encheu da balbúrdia então existente em Portugal. Qual de nós não se enche?
Tenho para mim que os dois maiores inimigos das democracias e das liberdades são a fome e as balbúrdias prolongadas.
Quando um país entra numa senda prolongada do sem rei nem roque – a falta de autoridade dos docentes e funcionários nas escolas são um exemplo, estruturante, disso -, onde as pessoas não sabem minimamente o que os espera amanhã, fartam-se e refugiam-se em regimes , ou pretensos representantes deles, trocando muitas das liberdades que então defenderam por paz e sossego. Não estaremos a chegar a esse ponto? Francamente gostaria de me enganar mas acho que estamos.
Em França, por exemplo, há grande preocupação com os resultados das próximas eleições europeias. Uns espantam-se, outros nem por isso, com as sondagens a darem a Frente Nacional da senhora Marine Le Pen com grandes índices de popularidade.  
A crise europeia – dizem alguns, incluindo o nosso Durão Barroso, que a crise do euro está a passar mas, digo eu, a crise europeia é muito mais funda do que a sua moeda que como sabemos nem é a moeda de todos os países -, para falar só de cá, política, económica e social está a pôr as populações mais silenciosas, na sua grande maioria. Mas é um silêncio ensurdecedor!
A história diz-nos que quando é preciso os marechais aparecem mesmo que seja para estarem no poder meses ou dias, como aconteceu com o Marechal Gomes da Costa, mas que atrás de si nada fica como era.
Estamo-nos a pôr a jeito.
Até um dia destes.

Bombeiros Voluntários

Padre Luís Fernandes 
tomou posse

O Salão Nobre do quartel-sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso acolheu, no dia 10 de Janeiro, a cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais para o mandato 2014/2016. O padre Luís Peixoto Fernandes tomou posse para mais um mandato como presidente da direcção.
O advogado povoense mantém-se na presidência da Assembleia Geral com o Conselho Fiscal a passar a ser presidido pelo eng.º José Luís Portela.
“Creio que os Bombeiros Voluntários são hoje, como ontem, ou talvez mais ainda dadas as profundas alterações que se sentem na sociedade, instituições de extrema importância para o bem-estar das populações. Associações de homens bons disponíveis para ajudar de forma voluntaria e gratuita o seu semelhante, sem questionar nunca se é rico ou pobre, que credo pratica ou que simpatia política professa”, referiu o padre Luís, no discurso de tomada de posse.
“Ao ser empossado para um terceiro mandato nesta casa, sinto que estou a cumprir um dever, não apenas um dever de cidadania, que também o é, mas sobretudo um dever como homem empenhado e solidário, capaz de disponibilizar algum dos seu tempo para colaborar na ajuda a  outros homens que dela precisam. É este princípio pelo qual me conduzo e sei que é o mesmo pelo qual regem as vidas daqueles que me acompanham nos vários órgãos da instituição”, adiantou.
De entre outras considerações, o presidente dos bombeiros deu conta de que é propósito desta direcção deixar pronto e a funcionar, até ao final do mandato, o museu da corporação, revelando ainda que os projectos estão prontos, existe espaço e um riquíssimo acervo para mostrar. Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, mostrou a disponibilidade da autarquia em apoiar o projecto do museu, de elevado interesse para os bombeiros mas também para o concelho.
Rigor de gestão, dinamismo e aproveitamento dos recursos, foram algumas das ideias deixadas pelo presidente da Assembleia Geral, Rui Rebelo.

Grafe

Maria da Luz apagou 102 velas

De olhos brilhantes e bem atenta ao que se passava à sua volta. Assim estava Maria da Luz Carvalho no dia do seu 102.º aniversário, a 12 de Janeiro. Feliz e emocionada pelas demonstrações de carinho de familiares e amigos, por ocasião da celebração de uma missa de acção de graças.
Há pouco mais de um mês, uma queda deixou os familiares em alerta mas a “princesa lá de casa” já se encontra recuperada. De visão apurada, apenas a audição a trai, com as conversas a necessitar de um tom de voz mais elevado.
Reside onde nasceu, no Caminho do Carvalhinho. Filha única, Maria da Luz teve também uma só filha: Maria Alice, que, juntamente com o marido, a acompanhou durante a celebração.
O brilho nos olhos dos seus familiares é demonstrativo do carinho que sentem pela mãe, avó, bisavó e trisavó – Maria da Luz.
A celebração, presidida pelo padre Luís Peixoto Fernandes, contou com a presença do padre Sanches e do padre Eduardo Duque.
O espírito jovem e aberto de Maria da Luz foi destacado pelo Padre Luís, o seu grande amigo, que deu a conhecer um pouco da vida de Maria da Luz.
Depois da celebração da eucaristia, seguiu-se o cantar de parabéns, com a aniversariante a apagar as velas, rodeada de familiares e amigos.
Maria da Luz, apelidada pelos familiares como a “princesa lá de casa” foi capa do ‘Maria da Fonte’, a 13 de Janeiro de 2012, por ocasião do 100.º aniversário.

Acção de sensibilização ambiental

Pedro Machado visitou 
‘Em Diálogo

Sensibilizar os utentes para as questões ambientais foi um dos propósitos da vida de Pedro Machado, director geral executivo da Braval, ao pólo e Centro Comunitário do Vale do Cávado.
Durante a visita, a 15 de Janeiro, Pedro Machado promoveu uma acção de sensibilização ambiental junto dos utentes do projecto ‘Viver a Vida’, na valência do Centro Comunitário do Vale do Cávado, levando os idosos a conhecer o trabalho desenvolvido pela BRAVAL.
 Recorrendo a um método expositivo, apresentou as   instalações aos idosos e explicou as funções de cada sector e esclareceu dúvidas relativamente ao funcionamento de alguns projectos promovidos pela BRAVAL, como as possíveis aplicações da recolha de óleo alimentar usado – projecto óleo +, e importância da separação seletiva dos materiais recicláveis (cartão, plástico, vidro e pilhas).
No Pólo do Centro Comunitário do Vale do Cávado, Pedro Machado visitou as instalações e sensibilizou as formandas do curso de aprendizagem Esteticista-Cosmetologista, promovido pela Em Diálogo, realçando a importância da preocupação que as jovens que frequentam o curso deverão ter na separação de materiais utilizados na área de estética e a importância que este ato tem na construção de profissionais/cidadãos mais cívicos e sensíveis em relação às questões do ambiente.
Esta visita permitiu ainda que este dirigente conheces-se de perto toda a dinâmica da Associação ‘Em Diálog’, percebendo não só as suas potencialidades, como as suas necessidades.

Centro Social de Calvos

Novas instalações estão prontas

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Assim aconteceu em S. Gens de Calvos. Aqui, para além de sonhar, os homens e mulheres deitaram mãos à obra na angariação de fundos para a construção do novo edifício do Centro Social e Paroquial de Calvos que, para além desta freguesia, abrange também as freguesias de Rendufinho e Frades.
As novas instalações estão aí, prontinhas para acolher os utentes da instituição.
O Centro Social da paróquia de São Gens de Calvos, fundado pelo Padre António Lopes, em Março de 1995, veio proporcionar apoio social, em termos alimentares e de higiene, aos idosos das freguesias de Calvos, Frades e Rendufinho.
O então pároco, contou com o apoio da Junta de Freguesia de Calvos, Câmara Municipal e Comissão Fabriqueira da altura para o restauro da Residência Paroquial, onde viria a funcionar o recém-criado Centro Social, que veio constituir-se como uma IPSS’s, Instituição Particular de Solidariedade Social, em Fevereiro de 1996. O Diário da República declarava o Centro Social como pessoa coletiva de utilidade pública, que tinha  como principais fins “a promoção integral de todos os paroquianos, cooperando com os serviços públicos competentes ou com as instituições particulares num espirito de solidariedade humana, cristã e social”.
Missão: prestar apoio social à comunidade em geral, e especificamente á Infância/Juventude e população idosa, contribuindo para o bem-estar dos beneficiários e suas famílias, aos níveis físicos, psíquico e de promoção da autonomia, através de ações que promovam o seu potencial.

Visão: Uma organização de referência capaz de criar e inovar respostas sociais, de acordo com as necessidades da comunidade local, de forma participada, através de um serviço de qualidade, assente na qualificação dos seus recursos humanos.  O centro social começou então por prestar apoio a um número reduzido de utentes. Contudo, e com o decorrer do tempo, a procura aumentou e o número de inscritos disparou.
O Centro Social de Calvos funciona nos fundos da Residência Paroquial que foram totalmente remodelados. Assim, dispõe de uma cozinha totalmente equipada, uma copa e uma sala de refeições/ convívio, bem como casas-de-banho e outros espaços de apoio.
Resultante do aumento dos idosos e das crescentes exigências da Segurança Social, a direção da instituição decidiu avançar com uma candidatura para a construção de um Lar. Chumbada a candidatura, os responsáveis apresentaram, em 2009, uma nova candidatura mas apenas para uma estrutura que abrangia Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário, que recebeu aprovação no âmbito do PRODER, através da ATACHA.
A nova casa foi edificada num terreno oferecido pela benemérita local, Clarinda Alves e seus familiares. Esta benemérita e utente do Centro Social, doou um terreno com cerca de 600 metros quadrados, onde está implementado o novo edifício do Centro Social. Para satisfazer as necessidades dos mais velhos e dos mais pequenos, está ao dispor uma equipa de 12 funcionárias, que diariamente trabalham em prol do utente e do seu bem-estar. Também o voluntariado está presente nesta instituição, com 3 voluntárias que pontualmente visitam e realizam actividades com os utentes. Actualmente, preside à direcção da instituição o padre Albino Carneiro.

Bernardino Guimarães presidente da Junta de Freguesia de Rendufinho

“É uma satisfação 
servir a comunidade”

Bernardino Guimarães é o novo presidente da Junta de Freguesia de Rendufinho. Esta foi uma das freguesias conquistadas pelo PSD nas últimas eleições autárquicas. Depois de “conhecer os cantos à casa”, o novo presidente da Junta de Freguesia de Rendufinho promete quatro anos de trabalho e dedicação à freguesia.

O que o levou a candidatar-se à Junta de Freguesia de Rendufinho?
Nunca me passou pela cabeça fazer parte de uma lista. Já há vários anos que amigos meus diziam que eu era a pessoa indicada mas eu achei sempre que não. A minha situação profissional também o não permitia. O ano passado, um grupo de amigos veio ter comigo e incentivou-me a candidatar-me a presidente da Junta de Freguesia de Rendufinho. Foi isso que me levou a candidatar-me e também com o intuito de procurar fazer algo para o bem da freguesia de Rendufinho.
Olhando à minha disponibilidade, foi isso que me levou a aceitar o repto lançado pelo grupo de amigos.

Como se sentiu com a vitória?
Como é obvio, satisfeito e com um certo orgulho em saber que as pessoas acreditaram em mim, em toda a minha equipa e no projecto que nós apresentamos.

Como estão a ser estes primeiros meses?
Este é um período de adaptação a tudo o que diz respeito a uma Junta de Freguesia. Espero dar continuidade a tudo o que foi feito e, se possível, fazer melhor. Espero sair-me bem no desempenho deste cargo.

É fácil ser presidente de Junta?
Fácil não é, mas torna-se gratificante. Um pouco trabalhoso mas não é nada que não se possa fazer. É uma satisfação que temos em estar ao serviço da comunidade, que acreditou em nós.

O que espera destes quatro anos?
Espero não defraudar as pessoas e cumprir aquilo a que nos propusemos fazer para bem da terra. Contamos com a ajuda da Câmara Municipal pois, sem o seu apoio, não conseguimos fazer aquilo a que nos propusemos. Esperamos que sejam quatro anos de trabalho.

Quais as principais carências da freguesia?
Temos alguns caminhos na freguesia que precisam de melhoramentos. A rede viária continua a ser uma preocupação.

Como está o grau de cobertura da água e saneamento?
A população está a ser abastecida pela rede própria da freguesia. Neste momento, temos água em todos os lugares, excepto no lugar de Arcas, que não tem qualquer água da rede pública. Estamos à espera que esta nova rede, que não é da nossa responsabilidade, faça essa ligação. Não sendo possível, vamos tentar fazer chegar a água que temos ao lugar de Arcas.
Quanto ao saneamento, não fugimos à regra e quase todo o concelho tem essa carência.

Que obras gostaria de concretizar neste mandato?
Gostava muito de realizar as obras que fazem parte do meu manifesto eleitoral. A requalificação da sede da Junta de Freguesia, que está um pouco degradada, a requalificação do cemitério, a pavimentação do caminho que liga o lugar do Marco a Sobradelo, a pavimentação do caminho de Arcas, que liga a Avenida de Valsantos à Estrada Nacional 103 - Arcas, o alargamento e pavimentação do caminho de Carrelo, em Sobradelo, o arranjo da escola primária de Sobradelo, e a criação de um parque geriátrico na freguesia. Depois, há várias obras que irão aparecer durante o nosso mandato, que iremos tentar realizar.  (...)

EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Dançar à roda

O Partido Socialista Português, os seus líderes de momento e no fundo toda a esquerda democrática em Portugal, tinha uma esperança profunda que as eleições francesas funcionassem como catalisador para aquela esquerda em toda a Europa.
O ‘execrável’ Sarkozy levaria um pontapé no traseiro e entraria o ‘meloso salvador’ François Hollande.
Chegariam as manhãs que cantam.
O problema é que quando se entra na dança da roda, e aqui refiro-me a todas as rodas sejam elas de esquerda ou de direita, a ‘dança’ traz consigo muitas mais dificuldades do que parece sentados na confortável esplanada das oposições.
Os estudiosos comentadores da política europeia referiam-se muitas das vezes ao eixo ‘Merkozy’ como o eixo dominante da União  Europeia com especial  destaque para a parte ‘Merk’ que representa como sabemos a Alemanha.
Os mesmos dizem agora que o hipotético eixo ‘Merkollande’ deu origem a eixo nenhum. Ou seja François Hollande come a sopinha toda da senhora Merkell e de bico calado.
Diz quem sabe e quem lá vive que a grande França está a viver uma crise gigantesca que não se consegue vislumbrar de Portugal. Quem diria. Aqui no nosso ‘ovo’ - o meu avô dizia, ilustrando, quando eu era criança que Portugal era um ovo; Espanha uma peneira e França uma eira. As proporções estão longe mas para quem tinha seis anos dava para entender – os dirigentes do Partido Socialista esqueceram por completo o Sr. Hollande como sendo o salvador da pátria. Ele é nesta altura o Presidente francês mais impopular da História recente com cerca de vinte por cento de opiniões favoráveis.
Não há como entrar na dança da roda para lhe experimentar as dificuldades.
Alguém da primeira linha do governo disse-me há tempos: às vezes apetece entregar o barco. Venham para aqui! O problema lembrei-lhe eu e ele concordou é que os que lá estão, eles, fizeram o mesmo para irem para lá.
Viva a dança da roda.
Até um dia que poderá deixar de haver roda se não houver juízo.

Este é o primeiro texto do ano 129 do nosso Maria da Fonte.
Uma palavra de agradecimento a todos que de uma forma directa ou indirecta têm mantido vivo este título que é dos mais antigos do país.
Esperamos que algumas alterações gráficas e enfoques de conteúdos sejam do agrado dos nossos assinantes e leitores. 
Até um dia destes.  

ORGULHO POVOENSE

Concelho comemora 500 anos 
dos Forais Novos

“Um concelho que não te orgulho na sua história é um concelho sem futuro”. Foi desta forma que Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, iniciou a sua intervenção no decurso da sessão solene das comemorações dos 500 anos dos Forais Novos no concelho da Póvoa de Lanhoso, no dia 4 de Janeiro.
O arranque das comemorações do quinto centenário da renovação das Cartas de Foral dos antigos concelhos de Lanhoso (4 de Janeiro) e S. João de Rei (25 de Dezembro) teve lugar no sábado, dia 4, numa cerimónia que integrou o hastear das bandeiras, sessão solene e apresentação do programa das comemorações. “Os Forais Novos Manuelinos e o seu significado na organização político-administrativa portuguesa”, foi o tema da palestra proferida  pelo Professor Doutor José Viriato Capela, professor catedrático da Universidade do Minho.
“Os Forais Novos vieram renovar a legalidade da nossa comunidade, conferindo e reforçando os deveres e os direitos deste território perante o poder régio. D. Manuel renovou o Foral atribuído pelo Rei D. Dinis que em 1292 reconheceu este povoamento, dando início à comunidade que somos hoje”, referiu o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, no decurso da sessão.
“Herdamos pois a responsabilidade de honrar, de evocar e de transmitir aos mais novos este legado histórico que nos identifica e que muito nos orgulha”, salientou ainda o autarca, revelando que o programa comemorativo “procura envolver a comunidade, através das escolas e das associações, de forma a que todos possam valorizar esta data, renovando o orgulho que temos em ser povo-enses e na história que nos trouxe até aos dias de hoje”.
Presidida pelo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, a comissão executiva das comemorações integra os agrupamentos de escolas da Póvoa de Lanhoso e prof.º Gonçalo Sampaio, a EPAVE, a Associação de Turismo e a Junta de Freguesia de S. João de Rei.
Até final do ano, o concelho povoense acolhe um conjunto diversificado de iniciativas. Em Fevereiro, têm lugar os desfiles de Carnaval, com os 500 anos da renovação das Cartas de Foral a inspirar os desfiles, nomeadamente da Santa Casa da Misericórdia.
O tema inspira, em Março, o Cortejo Etnográfico de S. José, seguindo-se, em Abril, a exposição ‘A Póvoa de Lanhoso no séc. XVI’, o curso breve de história local e a apresentação da revista Lanyoso n.º 4.
Em Maio, segue-se o congresso ‘Forais Novos Manuelinos – História e futuro do município e municipalismo português’, Mercado Quinhentismo e concurso de espantalhos. Fóruns ‘Pensar a Póvoa em voz alta’ e semanas culturais são as actividades para Junho. Em Julho e Agosto, têm lugar as actividades e animação de Verão. Em Setembro, comemora-se o Dia do Município, a apresentação da revista Lanyoso n.º 5 e a apresentação das  Actas do Congresso. Em Outubro e Novembro, realizam-se actividades nas freguesias e a continuação do Fórum ‘Pensar a Póvoa em voz alta’. O Foral Manuelino de S. João de Rei, a 25 de Dezembro, bem como um concerto na Igreja Paroquial de S. João de Rei, e o fim de ano na rua são as actividades para Dezembro.

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Manuel Baptista deu as boas-vindas

Comitiva espanhola 
visitou a ‘Aldeia Natal’

O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, deu as boas vindas a uma comitiva espanhola, que visitou na segunda-feira, dia 23 de Dezembro, a ‘Aldeia Natal’, no Parque Aventura DiverLanhoso, na freguesia de Oliveira.
 O grupo de cerca de 240 crianças e adultos deslocou-se do concelho espanhol de O Grove (na Galiza) e esta visita resultou do convénio de parceria estabelecido entre a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e as autoridades daquela localidade espanhola com o objectivo de promover os dois territórios do ponto de vista económico, cultural e turístico nos seus principais eventos.
 Esta parceria foi assinada no dia 4 de Outubro de 2013 e, por altura da realização do principal acontecimento turístico de O Grove, a 50ª Festa do Marisco, a Póvoa de Lanhoso participado com a instalação de um stand promocional do turismo local.
 De lembrar que a iniciativa ‘Aldeia Natal’ no Parque Aventura DiverLanhoso e a iniciativa ‘Garfe, aldeia dos Presépios’ fazem parte da estratégia global ‘Póvoa de Lanhoso – A Estrela do Natal’ que tem como objectivo fazer do nosso concelho ponto de paragem obrigatório para miúdos e graúdos  durante a época natalícia e promover as Terras de Lanhoso.
A ‘Aldeia Natal’ pode ser visitada até 29 de Dezembro. ‘Garfe, aldeia dos Presépios’ pode ser apreciada até 5 de Janeiro de 2014.

Dora Ribeiro assume objectivos

“Criar condições 
para a fixação de pessoas”

Depois de ter integrado, em 2005, a Junta de Freguesia de Serzedelo, como Tesoureira, Dora Ribeiro
assume, desde Setembro passado, a presidência da Junta de Freguesia. Dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos é o objectivo da nova presidente de Junta.

Depois de ocupar o cargo de tesoureira assume, agora, a presidência da Junta de Freguesia de Serzedelo. Que razões a levaram a candidatar-se?
Fiz parte do executivo da Junta de Freguesia de Serzedelo, como tesoureira, desde 2005, e aceitei o desafio de me candidatar a presidente com o intuito de dar continuidade ao trabalho que já vinha a ser desenvolvido nos últimos anos.

O facto de ser mulher, e jovem, foi um entrave?
Penso que não. Eu já fazia parte do executivo da Junta de Freguesia de Serzedelo, como disse, há alguns anos, as pessoas já me conheciam e, acima de tudo, conheciam o empenho e a dedicação com que nos dedicamos ao povo de Serzedelo nos últimos anos. O povo de Serzedelo acreditou em nós e reconheceu o nosso trabalho e dedicação e a prova disso é que continuamos cá para mais quatro anos de trabalho.

Como têm sido estes meses na presidência?
Com dificuldades, devido à conjuntura económica que neste momento o país atra-vessa, mas muito gratificantes, estamos empenhados e motivados e contamos com o apoio da Câmara Municipal, para dar cumprimento aos projectos que temos estabelecidos para este mandato.

O que espera deste mandato?

Acima de tudo, criar condições para a fixação das pessoas, através das melhoria das infra-estruturas e acessibilidades, promover o desenvolvimento sustentável e harmonioso da nossa terra, apoiado no progresso económico e nos valores da nossa cultural e principalmente poder ver realizados aqueles que são os nossos objectivos para a freguesia de Serzedelo.

Quais as principais necessidades?
Na freguesia de Serzedelo já muito foi feito, mas ainda  existe muito por fazer, desde acessibilidades, rede de abastecimento de água, instalação de abrigos para passageiros de transportes públicos, requalificação de alguns espaços, sinalização rodoviária, alargamento e remodelação do cemitério e uma capela mortuária, estas são algumas das principais necessidades da freguesia de Serzedelo.

Que obras gostaria de ver concretizadas neste mandato?
Todas aquelas que assumimos no nosso programa eleitoral e que fazem parte de um conjunto de necessidades da freguesia de Serzedelo. Sabemos que os tempos são difíceis mas não vamos baixar os braços e vamos continuar a trabalhar nesse sentido. Claro que a construção da capela mortuária é sem dúvida uma prioridade, é uma meta para este mandato.
Mas, não podemos pensar só nas obras á que pensar também na parte social, no apoio às pessoas e às instituições da freguesia.

Bombeiros Voluntários da P. Lanhoso

Um amor que continua 
a bater nos corações

‘Vida por Vida’ é o lema que os continua a unir. Outrora, combateram incêndios e socorreram doentes. Hoje, estão no quadro de honra dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso mas o amor pelos bombeiros continua a bater forte nos seus corações.
O desejo de unir à mesma mesa os elementos do quadro de honra partiu de Luís Jorge, que integra agora o referido quadro de honra dos soldados da paz povoenses. O repto foi lançado e desde logo abraçado por vários elementos. Para além de reunir os ex-bombeiros, o convívio pretendeu abarcar os povoenses que já passaram pelas várias direcções da corporação.
O quartel dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso foi o ponto de encontro dos participantes, no dia 28 de Dezembro. Recebidos pelos elementos da organização e pelo comandante António Lourenço, assim como pelo segundo comandante António Veloso, os participantes – ex-bombeiros e ex-directores da instituição, realizaram uma visita ao quartel, ampliado em 2004, numa obra que ascendeu na altura a 300 mil contos, conforme referiu o comandante António Lourenço, que não deixou de vincar a grande generosidade do presidente da direcção de então, o empresário Ferreira Martins. Para além de conhecerem as novas áreas ao dispor dos bombeiros, onde não faltou o espaço que irá albergar o museu, os presentes ficaram a conhecer os fardamentos actualmente usados pelo corpo activo, no combate aos fogos florestais e aos incêndios urbanos.
A homenagem ao bombeiro, com a deposição de flores foi o momento que antecedeu a eucaristia, celebrada na Igreja do Horto, pelo padre Fernando Eurico. O carinho do sacerdote pelos bombeiros ficou bem marcado ao longo da eucaristia.
O encontro terminou com a realização de um almoço que juntou, à mesma mesa, mais de sessenta participantes.
“Em primeiro lugar, quero agradecer a vossa colaboração e a vossa presença em proporcionar um ambiente destes. Acho que a família bombeiros está mais alargada porque havia gente que estava dispersa. Ficam, a partir de agora, com as portas abertas para visitar mais assiduamente aquela casa”, referiu Joaquim Moreira, segundo comandante do quadro de honra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, incentivando os elementos do quadro de honra a participar mais activamente na vida da instituição.
“Para o comando é uma alegria imensa tervos cá”, revelou o comandante António Lourenço, incentivando os  elementos do quadro e os ex-directores a marcar presença na festa de Natal e no aniversário dos bombeiros, a 5 de Setembro. Na sua intervenção, António Lourenço recordou também os elementos que já partiram. Um momento de silêncio marcou a homenagem. O dia ficou também registado com a entrega de um diploma a cada um dos participantes.

Centro Social Teresiano de Verim

Instituição de referência

Para lá dos muros que rodeiam a propriedade existe uma instituição que é já uma referência no concelho: o Centro Social Teresiano de Verim. Aqui, no jardim-de-infância, os mais pequenos fazem os primeiros rabiscos que, anos mais tarde, se transformam em belos textos e desenhos. No ATL, ajudam-se os alunos nos trabalhos de casa e na melhoria da aprendizagem.
Os mais velhos, deixam para trás as amarguras e a solidão e encontram conforto, uma palavra amiga e muita alegria. Todos juntos, são como uma verdadeira família. O contacto como os mais pequenos dá um novo brilho aos olhos daqueles a quem a idade já não perdoa. O sorriso é a imagem de marca de quem frequenta as várias actividades.
O trabalho realizado pelas Irmãs Teresianas já remonta a 1977 mas só dez anos mais tarde, e fruto das diligências na Segurança Social, é que a instituição foi reconhecida legalmente. Constituída legalmente como fundação, a Companhia Portuguesa de Santa Teresa de Jesus, conhecida também como o Centro Social Teresiano de Verim, desenvolve um importante papel no baixo concelho.
Serviço de Apoio Domiciliário, Jardim-de-Infância e ATL são as valências presentes no Centro Teresiano de Verim. A criação de um Centro de Dia é o sonho adiado devido à conjuntura económica e à falta de apoios da tutela.
“Somos uma congregação religiosa. Temos um espírito. O Fundador, Enrique de Ossó, baseou-se no espírito de Santa Teresa. A Congregação foi fundada em 1896”, explica a directora Fátima Gouveia, ligada à instituição há mais de vinte anos. Aqui, a festa em honra do fundador Enrique de Ossó é celebrada a 27 de Janeiro.
O envelhecimento da população é um êxito mas um grande desafio para a Humanidade. Em Verim, pela mão do Centro Social Teresiano, procura-se satisfazer as necessidades dos mais velhos, não os retirando do ambiente familiar mas proporcionando-lhes momentos de alegria e convívio. Oito utentes colaboram com a instituição, estando afectas às valências sénior e infantil.

U.F. de Calvos e Frades

D. Joaquina completou 
100 anos de vida

Um século de vida. Joaquina de Jesus da Silva completou, no dia 30 de Dezembro, cem anos de vida. A data foi vivida com muito entusiamos pela família e amigos da aniversariante, que se juntaram na missa de acção de graças e no lanche-convívio. Além destes, as cerimónias contaram com a presença do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, assim como de José Costa, que preside à União das Freguesias de Calvos e Frades.
“Não é assim com tanta frequência que vemos pessoas chegar a esta idade. É uma graça”, recordou o padre Albino Carneiro, no decurso da cerimónia religiosa.
Revelando que a comunidade vive com alegria tão importante data, o sacerdote pediu saúde para os familiares que dela cuidam.
Depois da leitura de um poema, por uma neta, a aniversariante foi brindada com flores, pelo presidente da   Câmara, e com uma salva de prata pelo presidente da U. F. de Calvos e Frades.
Joaquina de Jesus da Silva nasceu em Fontarcada e reside em Calvos. Aurora, Rosa Manuel e Alzira são os quatro filhos de Joaquina e José Maria Duarte, falecido há cerca de 10 anos.
Apesar de alguns problemas de locomoção, a D. Joaquina ainda se alimenta pela sua não e não deixou de apagar as velas do seu bolo de aniversário.

Covelas

Estrada da Rita ruiu

A hora a que tudo ocorreu evitou uma tragédia e só por sorte não houve vítimas nem danos de maior, a não ser na via.
Literalmente, parte do pavimento da antiga estrada da Rita, próximo da Casa Jaime da Rita, desapareceu. Parte do pavimento desabou, em dois locais.
De acordo com moradores, o desabamento ocorreu pelas 6 horas de sábado, dia 4 de Janeiro, e terá sido o padeiro que por ali passa a dar o alerta às autoridades. 
Uma máquina e um camião da Câmara Municipal estiveram no local, retirando o amontoado de pedras e lama que só parou na estrada em baixo. O local foi vedado com fitas e o trânsito ficou condicionado.
Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, acompanhado dos elementos da Junta de Freguesia de Covelas, e de técnicos das Estradas de Portugal, estiveram no local para avaliar a situação.

Frades

Viatura carbonizada

Nada sobra do Ford S-Max, a não ser um amontoado de chapa carbonizada. A viatura, ao que se sabe, de matrícula francesa, foi detectada por populares no Monte de S. Mamede, em Frades, no passado sábado, dia 4, ao fundo de um caminho em terra batida.
O caso foi comunicado à GNR da Póvoa de Lanhoso, que veio a apurar que a viatura foi dada como furtada, na sexta-feira, dia 3 de Janeiro, nas Taipas. A Polícia Judiciária esteve no local.

ASSOCIAÇÃO DE ANDEBOL DA P. LANHOSO

Mais de 60 jovens 
na prática do andebol

Dedicada ao andebol, a AAPL – Associação de Andebol da Póvoa de Lanhoso surgiu, oficialmente, a 11 de Janeiro de 2011. João Ferreira, coordenador da associação, relembra que o novo clube (AAPL) surgiu depois da desistência do anterior clube, o Maria Balaio.
“O andebol é já uma modalidade com alguma consistência na Póvoa de Lanhoso. Tudo terá começado mais a sério com o clube Maonabola, seguindo-se o Isave e depois o Maria Balaio. Já lá vão sete anos”, recorda João Ferreira.
“Os objectivos do clube são essencialmente formativos, mas isso não invalida que cada escalão tenha o seu próprio objectivo desportivo. A filosofia do clube é que os jovens da Póvoa tenham a possibilidade da prática desportiva na sua terra, durante todo o período da sua juventude. Para isso, tentamos criar uma base alargada de jovens, rapazes e raparigas das escolas EB1, para garantir o futuro da modalidade. Os jovens até 10 anos, estão entregues a mim próprio. Os infantis, com o professor Manuel Neves, disputam atualmente o Campeonato regional da A. A. Braga. Os Iniciados, com o professor Álvaro Barbosa, disputam a 2ª fase do campeonato nacional. Os juvenis, de Domingos Nunes, são de momento o escalão com maior visibilidade na AAPL. Disputam o campeonato nacional da 2ª divisão nacional. Os resultados são excelentes, pois contam por vitórias os jogos disputados. Seguem na frente do campeonato e com fundadas esperanças de subir à 1ª divisão, revela João Ferreira.
Luís Carvalho, director, e Domingos Nunes, treinador, deixam mesmo transparecer que o primeiro objetivo já foi conseguido, pois segue líder do campeonato: oito jogos, oito vitórias.
Mas, o principal objectivo é subir à 1.ª divisão. Para isso, pedem o apoio de todos os povoenses.
Domingos Nunes lembra que, “se fosse possível treinar um pouco mais e com algum material específico da modalidade, os jovens povoenses poderão chegar mais longe no panorama nacional”.
Luís Carvalho diz também que “sem a excelente colaboração dos pais dos atletas, não teria sido possível este percurso, imaculado até ao momento”.
“Estes jovens devem merecer o apoio das pessoas da Póvoa das e escolas da Póvoa de Lanhoso”, referem, numa opinião unânime.
“Vivemos com imensa dificuldade. Temos cerca de 60 jovens inscritos na Federação Portuguesa de Andebol e participamos em todas as provas federativas. Terminou este ano o protocolo de colaboração com a FAP e, a partir daqui, todas as inscrições de atletas e provas em que participamos são pagas, pelo que agora tudo é mais difícil”, aponta João Ferreira.
“Os pais são o principal suporte do clube, já que contribuem com um pequena verba mensalmente e são também a nossa “rede de transportes” todos os fins-de-semana. A câmara municipal dá-nos apoio, com a cedência dos espaços desportivos e de umesclarece ainda o coordenador da AAPL.
pequeno subsídio. Pena é que não possa, pelo menos, pagar as inscrições a exemplo do que fazem algumas autarquias vizinhas, como forma de apoiar a formação de vá-rias modalidades”,
A todos desejamos
Boas Festas e Feliz ano 2014

EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Para grandes males grandes remédios

Quando vejo o que se passa em Portugal com os nossos partidos políticos e demais instituições que nos representam lembro-me do adágio popular para “grandes males grandes remédios”.
Temos andado a pôr pensos rápidos numa ferida profunda.
Julgo que poucos de nós já se aperceberam, de facto, da situação em que Portugal vive.
Como o passado só nos serve para aprendermos para o futuro, não vale de nada socorremo-nos dele para justificar o que quer que seja.
E o futuro, esse, ou tomamos juízo ou vamo-nos estatelar sem dó nem piedade.
O Estado, para a maioria das pessoas parece ser uma coisa longínqua e abstracta. Mas não é. O Estado somos todos nós.
Se continuarmos na rota das últimas décadas a gastar mais do que o que produzimos e, a acrescentar a isso, com uma dívida impagável, que nos suga parte significativa da nossa riqueza só em juros, não haverá dinheiro nas contas bancárias ou nos talões de reforma para mais de cinco milhões de pessoas que recebem todos os meses do Estado. A seguir a isso haverá uma implosão também no privado. Ou seja, uma catástrofe social.
É a isso que chamo o grande mal.
E para esse grande mal haverá um grande remédio? Na minha opinião sim.
Tendo em conta que a sociedade, toda ela, mudou dos pés para a cabeça nos últimos anos, desde os hábitos culturais à demografia, só vejo uma solução: os partidos que representam a grande maioria do povo português unirem-se no essencial. E o essencial começa por uma actualização, profunda, na nossa constituição que permita que o governo, representado por esses mesmos partidos adapte os custos do Estado às necessidades básicas da população e se deixe de lirismos do género: se descontei por quatro mil euros tenho direito a quatro mil euros de reforma. Era bom, mas dadas as circunstâncias demográficas e etárias não é possível, ponto.
Não será por isso, o grande remédio, que a Alemanha se levanta cada vez com mais força todas as vezes que cai, ou mesmo sem cair, como é o caso deste governo formado há dias?
Andamos a tomar aspirina para doenças graves e depois queixamo-nos que a doença não passa.
É a nossa sina...

Bom Ano Novo!
Até um dia destes.  

CASTELO

Natal

Falar de Natal é falar do convívio das famílias. Por estes dias, vários filhos da terra regressaram à Póvoa de Lanhoso para passar as festividades natalícias. Foi o reencontro de familiares e amigos e o reviver, para muitos, dos tempos de juventude. Estamos a poucos dias de um novo ano. Que 2014 traga saúde e alegria a todos os lares povoenses.

CASTELO DE AREIA

Natalidade
De acordo com dados vindos a público, Portugal apresenta a segunda taxa mais baixa de natalidade de todos os países da União Europeia. Para além disso, Portugal é o 6.º país mais envelhecido no mundo. A instabilidade no emprego e a falta de emprego para muitos portugueses leva ao adiamento da maternidade. A par de tudo isto, muitos jovens saem do país à procura de melhores condições de vida.

GNR e comerciantes de mãos dadas...

Para um comércio mais seguro

A mascote da GNR, o ‘Guarda Natureza’, juntou-se aos militares da Secção de Programas Especiais do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso no âmbito da campanha “Comércio Seguro”, que a GNR está a desenvolver em todo o território nacional. Os militares da GNR da Póvoa de Lanhoso, acompanhados da mascote, foram ao encontro de comerciantes na vila da Póvoa de Lanhoso, levando conselhos de segurança. E  como diz o ditado, é melhor prevenir que remediar.
O ‘Guarda Natureza’ foi a estrela, cativando pequenos e graúdos. Muitas crianças ficaram rendidas à mascote e não se coibiram de a abraçar e de tirar fotografias. Interagir com os mais novos e impulsionar o comércio local estão também associados à iniciativa. Ao Pai Natal, aos bonecos de neve e ao esquilo, que a Associação de Turismo local fez desfilar na rua, animando a vila da Póvoa de Lanhoso, juntou-se a mascote da GNR. Para além do comércio local, foram levar as boas-festas à Câmara Municipal e ao Tribunal Judicial da Comarca da Póvoa de Lanhoso.
De loja em loja, os militares afectos à Secção de Programas Especiais, distribuíram folhetos com conselhos de segurança. Melhorar a segurança do estabelecimento, reduzir os riscos de furto de dinheiro, precauções com o transporte de valores, rotinas relacionadas com o fecho do estabelecimento e reacção em caso de assalto são alguns dos assuntos abordados no folheto entregue pela GNR.
“Esta iniciativa enquadra-se na operação Comércio Seguro que está a ser realizada, a nível nacional, pela Guarda Nacional Republicana e tem como principal objectivo transmitir alguns conselhos de segurança, algumas medidas que os comerciantes possam implementar com vista a aumentar a segurança quer no estabelecimento de que são proprietários, quer nas imediações, de modo a que se possam prevenir delitos em particular furtos e burlas”, explicou o Tenente Pedro Pino, comandante do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso.
“De um modo geral, a receptividade tem sido muito boa porque os comerciantes agradecem quer a preocupação quer a transmissão dos conselhos de segurança por-que desta forma podem estar a prevenir-se crimes e prejuízos para os comerciantes”, disse ainda o comandante do DTER da GNR.

Solidariedade

Famílias recebem casas...

de Lanhoso receberam as chaves de novas habitações, no passado dia 20 de Dezembro. O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, e representantes do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) procederam a esta entrega simbólica.
De referir que, no âmbito das suas atribuições na área da habitação, os serviços do município articulam com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana no sentido de proceder ao realojamento de famílias, cuja situação habitacional assim o exige. Pretende-se que estas famílias possam dispor de condições habitacionais concretizadas nas condições de salubridade, de segurança e de conforto, adequadas às suas necessidades.
As habitações que os serviços do IHRU e da Câmara Municipal tiveram o privilégio de entregar a duas famílias foram alvo de trabalhos de reabilitação, da responsabilidade do IHRU, no sentido de lhes proporcionar as melhores condições dhabitabilidade.
A atribuição destas habitações será um contributo extremamente importante na mudança de vida destas famílias, porquanto trará benefícios ao nível da saúde, dos processos de integração social e até num acesso mais facilitado aos recursos de emprego e de formação pessoal e profissional.
Carla Oliveira e os filhos de nove e seis anos são uma das famílias abrangidas. “Sinto-me feliz, porque estava numa casa que não tinha condições nenhumas. E aqui tenho todas as condições para os meus filhos e eu estarmos bem. O resto da minha família também está contente, porque sabe que vou ter uma qualidade de vida que não tinha no sítio em que estava. As crianças estão contentes, radiantes”, transmitiu.
Clarisse Pereira e os seus cinco filhos constituem a outra família, mas o sentimento transmitido era um misto de alegria e de nostalgia. “Estava habituada a estar naquela casa, porque já lá estava há 43 anos”, referiu a senhora, concordando, contudo, que “esta mudança é para me-lhor”.
e

Lanhoso: antónio júlio pereira machado...

“Estamos aqui para servir..."

Foi secretário, tesoureiro e agora presidente da Junta de Freguesia de Lanhoso. António Júlio Pereira Machado é o novo presidente da Junta de Freguesia de Lanhoso. Amália Alice Pires Ribeiro Machado, secretária, e Carlos Fernando Fernandes Machado, tesoureiro, são os restantes elementos do executivo. Tal como em muitas freguesias do concelho, a rede viária continua a ser uma das grandes preocupações.

Como se deu a sua entrada na vida política?
Tudo começou nos anos 80. Fui convidado por um amigo, que já faleceu  e aproveito para relembrar a sua memória, o Manuel Gomes Machado, conhecido como Chefe 40, que foi segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. Decidiu formar uma lista independente e convidou-me. Nessa ocasião, estava a instalar-me na vila com o meu estabelecimento comercial. Tanto insistiu que eu acabei por lhe dizer para não me colocar num lugar muito visível. Essa lista ficou em segundo lugar. Não havia maioria e teve que haver entendimento entre as listas. Na votação, apareceu em primeiro o elemento da lista mais votada, que era o João Manuel Carvalho Machado, apareceu o meu nome em segundo lugar e o falecido Manuel Gomes Machado, para tesoureiro. Foi ele que me comunicou que tinha sido eleito. Unidos os três, acabamos por fazer um bom mandato. No mandato seguinte, e devido à minha actividade profissional e nessa altura era também o chefe dos escuteiros de Lanhoso, decidi colocar um ponto final na vida autárquica.                                          

Como se deu o regresso?
Passado este tempo todo, fui convidado, em 2009, pelo meu tio, Fernando Machado, o anterior presidente da Junta. Tratando-se da pessoa que se tratava, uma pessoa com muita estima na freguesia, aceitei apoiá-lo e fazer parte da lista dele. Com toda a sinceridade, naquela altura não pensávamos ganhar a Junta de Freguesia. Confesso que, nessa altura, ganhar ou perder estava no mesmo prato. A nossa lista era uma lista para participar, para esclarecermos os nossos pontos de vista. Acontece que, ganhamos as eleições. De 2009 a 2013 fui Tesoureiro da Junta de Freguesia de Lanhoso.

O que o levou a assumir a candidatura à presidência da Junta de Freguesia?
Em 2013, o meu tio, por motivos pessoais, decidiu não se recandidatar. A partir daí, todas as baterias começaram a apontar na minha direcção. Com toda a sinceridade, no início estava disposto a continuar a apoiá-lo se ele se recandidatasse mas nunca passou pela minha cabeça, naquela altura, assumir a liderança da lista. Os dias foram passando, as pessoas depositaram em mim tanta confiança que eu fui incapaz de dizer que não a muita gente. Nessa altura, quando aceitei, então aí posso dizer que concorri para ganhar. Já fui para o terreno com uma atitude vencedora porque as pessoas com quem fui contactando deram-me esse ânimo. Uma vez concretizada a vitória, cá estamos para trabalhar em prol das gentes de Lanhoso.

O facto de já ter integrado a Junta de freguesia é uma mais-valia para o desempenho do cargo?
Não só o último mandato, como tesoureiro, mas também na década de 80, em que fui secretário. Eu costumo dizer que, não tendo podido estudar muito nós aprendemos na universidade da vida e isto acaba por ser uma universidade da vida. Acabamos por conhecer pessoas, conhecer problemas e procurar resolvê-los. Temos sobre os ombros uma responsabilidade que se não houver experiência anterior ficamos a meio do caminho e não conseguimos resolver nada. A experiência é muito importante. Já conhecemos as pessoas e os locais onde nos devemos dirigir, o que facilita.

Como têm sido estes meses como presidente de Junta?

Estes meses têm sido bastantes gratificantes. Procuramos organizar-nos noutra função e vamos resolvendo os problemas que vão surgindo. Com as últimas cheias que aconteceram aqui na freguesia, houve muitos problemas que tiveram que ser resolvidos e isso deu-nos bastante trabalho mas, felizmente, está tudo no bom caminho.

O que espera destes quatro anos?
Tendo em conta o contexto económico e social do país, encontramos sempre muitas barreiras. As Câmaras encontram barreiras, nós encontramos barreiras e vemos as nossas verbas a diminuir. Não podemos oferecer aquilo que não temos. Aliás, esse foi um dos tónicos da nossa campanha. Ninguém pode oferecer aquilo que não tem e se não temos promessa de termos também não podemos prometer que vamos ter.
Espero fazer o melhor possível, procurar cumprir aquilo que constava no manifesto eleitoral.

GARFE - ALDEIA DOS PRESÉPIOS

Quinze lugares, quinze presépios

Por estes dias, Garfe, no concelho da Póvoa de Lanhoso, é a Aldeia dos Presépios. É assim há 12 anos e ontem voltou a abrir-se aos visitantes, recebendo-os com uma encenação teatral que terminou a cantar.
Tal como os 15 presépios que animam Garfe nesta quadra natalícia, foram as pessoas da terra que encarnaram as personagens do ‘Armazém dos Presépios’.
Algumas centenas de pessoas assistiram à encenação que subiu ao palco junto à Igreja Paroquial de Garfe.
Seguiu-se a visita que marcou a abertura dos 15 presépios espalhados pelos diferentes lugares da freguesia e que podem ser visitados até 5 de Janeiro.
Para o pároco de Garfe, padre Luís Fernandes, “esta iniciativa, cheia de esforço, trabalho e arte, mostra o pulsar desta pequena comunidade que é Garfe”.
Ontem, na abertura da iniciativa, o pároco fez questão de dar “os parabéns e agradecer a todos os que trabalharam e colaboraram na edificação destas 15 obras maravilhosas, transformando assim Garfe, neste Natal, num verdadeiro e gigantesco presépio”.
O Padre Luís Fernandes realçou tambem a colaboração da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e da Junta de Freguesia de Garfe, entidades parceiras da iniciativa.
O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, lembrou que, já há cinco anos que o município se associa à ‘Aldeia dos Presépios’. um evento “cada vez mais valorizado e que traz cada vez mais pessoas ao concelho”.
Manuel Baptista, que falava ontem na abertura da iniciativa, descreve: “uma iniciativa rica que tem a ver connosco, com a nossa religiosidade”.
O arcebispo primaz de Braga. D. Jorge Ortiga, não pode participar na abertura da ‘Aldeia dos Presépios’, mas enviou uma mensagem por-que “há iniciativas que se impõem pela grandiosidade e simbologia como consequência de um empenho alegre de toda uma comunidade”.
D. Jorge Ortiga fala dos presépios de Garfe como “um verdadeiro património que, na verdade, vale a pena conhecer”.
O arcebispo fala de “uma verdadeira experiência de evangelização, através de uma comunidade que coloca a render os seus talentos e manifesta a alegria do evangelho”.

Plano e =rçamento para 2014 aprovado

12 pontos na ordem de trabalhos

A criação de uma comissão eventual para a revisão do regimento da Assembleia Municipal foi uma das propostas aprovadas por unanimidade na última reunião daquele órgão que, devido ao elevado número de pontos em discussão, levou a que os trabalhos se desenrolassem nos dias 13 e 16 de Dezembro. A referida comissão será integrada por quatro elementos do PSD, 2 elementos do PS e um elemento do CDS/PP.
A contratação de Maria Torcato Soares Baptista, irmã do presidente da Câmara Municipal, foi um dos temas abordados no período antes da ordem do dia. A bancada PSD, pela voz do líder Nuno Agui-lar, reconheceu o mérito de Maria Torcato Soares Baptista e o seu trabalho desenvolvido ao longo destes anos. Referindo que em causa não estão as competências e a seriedade da pessoa contratada, Patrícia Pereira, líder da bancada do PS, frisou que o facto de se ter contratado a pessoa em questão é eticamente incorrecto e reprovável.
A proposta para reconhecimento da Classificação como Monumentos de Interesse Municipal, a obra de reconstrução, alteração e ampliação de dois edifícios destinados ao Centro Interpretativo Maria da Fonte; a obra de ampliação e alteração do edifício do Hospital António Lopes para Unidade de Saúde; a 3.ª Revisão Orçamental; as grandes opções de Plano e Orçamento; a nova organização dos serviços municipais; e a fixação dos direitos de passagem; foram alguns dos pontos da última Assembleia que devido ao elevado número, doze no total, obrigou a que os trabalhos se desenrolassem nos dias 13 e 16 de Dezembro.
Educação, acção social, ambiente, desporto, cultura e turismo são as áreas chave do Plano e Orçamento para 2014, aprovado por maioria, com 27 votos a favor, 17 contra e uma abstenção.

PS crítica ausência do presidente
A ausência do presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista, na reunião pública da Câmara Municipal, realizada no dia 17 de Dezembro, foi durante criticada pelo PS. De acordo com os vereadores do PSD, a ausência do ausência do autarca deveu-se a uma reunião da CCDR, que se prolongou no tempo.
 “Uma atitude ditatorial” e de quem “não respeita o papel da oposição” foi a forma como o vereador socialista Frederico Castro, classificou a ausência do Presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista.
No decurso da conferência de imprensa, realizada após a reunião de Câmara, os vereadores socialistas abordaram ainda a aprovação em reunião de Câmara do Plano e Orçamento para 2014, plano este que mereceu o voto contra dos vereadores do PS, e que lhes mereceu alguns reparos. “Desde logo este é um plano que não prevê nenhum investimento estruturante no concelho da Póvoa de Lanhoso, um plano que está absolutamente minado e comprometido com aquilo que foi a gestão da Câmara Municipal no ano que agora finda, pois recordo aqui que a Câmara Municipal decidiu num período pré eleitoral estabelecer uma série de protocolos com algumas Juntas de Freguesia e com algumas instituições do concelho, por forma a levar a cabo alguns investimentos que serão em primeiro lugar de prioridade duvidosa, em segundo lugar de legitimidade mais do que duvidosa, porque estamos a falar de um procedimento da Câmara Municipal que visa única e exclusivamente fazer, por assim dizer, um desvio daquilo que está estipulado na Lei dos Compromissos. Estamos a falar da assunção de compromissos superiores a 1 500 000€ para pagamento no ano de 2014 e seguintes. Isso compromete completamente a capacidade da Câmara Municipal de poder fazer investimento, e é um testemunho de má gestão por parte desta Câmara Municipal, já que essas obras foram executadas em circunstâncias que as inflacionaram e tiveram, em algumas delas, custos superiores ao dobro e triplo do valor normal”.
Ainda sobre o Plano e Orçamento para 2014, Frederico Castro referiu que “as áreas da educação, acção social, cultura e turismo são alguns exemplos em que a Câmara Municipal decidiu desinvestir, e isso contraria o que está prometido nas grandes opções do plano da Câmara Municipal”.

Para população sénior

Câmara promoveu Festa de Natal 

Cerca de 420 povoenses, utentes das IPSS’s e Centros de Convívio do concelho, participaram, na Festa de Natal promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e dirigida à população sénior do concelho. O ambiente, com tons natalícios, foi festivo e de grande alegria.
A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso fez-se representar pela vice-presidente, Gabriela Fonseca, que desejou um Santo e Feliz Natal para os presentes e suas famílias e realçou a importância destes encontros para a população sénior. “Continuarão a contar com o apoio da autarquia para a realização destes encontros e para os que se fazem mensalmente entre todos vós”, assegurou também, terminando com os parabéns pelas actuações.

Seniores foram as estrelas da festa
Ao longo da tarde de dia 10 de Dezembro, foram desfilando pelo palco actuações ou apresentações dos utentes e responsáveis de entidades como a Casa de Trabalho de Fontarcada, o Centro Teresiano de Verim; a ASSIS; a Associação Em Diálogo; o Centro Social de Garfe; o Centro de Convívio de Esperança e Brunhais; o Centro Social de Monsul; o Centro de Convívio de Vilela; o Centro de Convívio de Fontarcada; o Centro Social de Taíde; a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso; o Centro Social de Serzedelo; o Centro de Convívio da Póvoa de Lanhoso e a própria Câmara Municipal, numa actuação musical em que participou a Vice-Presidente, Gabriela Fonseca, e funcionários da área social da autarquia.
Houve música, encenações teatrais, actuações de distintas entidades em conjunto e até uma mensagem de vídeo. Muitas das pessoas participantes estiveram vestidas a rigor, com o chapéu vermelho a sobressair, à medida que iam acompanhando os cânticos ou aplaudindo as actuações. Presentes nesta festa estiveram ainda os utentes do Centro Social de Calvos e os Centros de Convívio de Friande e de São João de Rei.

Utentes satisfeitos
Utente do Centro de Convívio (CC) de Esperança, Odete Amaral referiu que “foi uma festa muito bonita. E é bom a gente sair de casa e passar algum tempo com esta gente. Já muitas vezes nos encontramos com eles. Já é tudo conhecido”. Esta senhora demonstrava satisfação: “Gostei muito de actuar. Estou muito contente”. A seu lado, Alzira Cruz, do mesmo CC, considerou que “foi muito bonito, muito bom, gostei muito. Gostei de tudo”. Sobre a preparação da actuação perante a plateia, só afirmou que “não foi difícil. Nós aprendemos depressa”. Hilário de Matos, da Associação Em Diálogo, também referiu ter gostado da Festa, mas, sobre a actuação pública, confidenciou que “estava nervo-so”.
Pelos presentes foram ainda sorteados três cabazes de Natal, sendo que a Festa terminou com um lanche convívio. Esta Festa de Natal teve o apoio do restaurante ‘Narcisus Eventos’, que cedeu o espaço, e contou também com a oferta de cabazes pelo ‘Intermarché’ da Póvoa de Lanhoso.
Todos os meses a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promove esta actividade para esta população, em colaboração com as IPSS’s e os Centros de Convívio. O objectivo é promover oportunidades para a confraternização e o convívio e incentivar o envelhecimento activo e a manutenção de tradições. A próxima actividade será o encontro de Cantares dos Reis.

Universidade Sénior e Rotary Club

Visita à Bluepharma em Coimbra

O dia 20 de Novembro foi um dia diferente para os 20 alunos da Universidade Sénior e membros do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, que visitaram as instalações da empresa farmacêutica portuguesa Bluepharma, em Coimbra. Também na Bluepharma os colaboradores receberam com agrado as perguntas e curiosidade destes alunos, procurando esclarecê-los sobre as fases do processo de desenvolvimento de um medicamento.
O grupo foi recebido pelo Conselho de Administração da Bluepharma que, após uma apresentação sobre a empresa, deu a conhecer todos os setores da fábrica – desde o laboratório de I&D e de controlo de qualidade, passando pela zona de fabricação e embalagem, ao armazém e zona de expedição de produto.
A Universidade Sénior da Póvoa de Lanhoso, vocacionada para a ocupação de tempos livres dos cidadãos seniores e para a sua motivação e aprendizagem contínuas de diversas matérias, tem apostado em conciliar as vertentes teórica e prática. Também por via da sua parceria com o Rotary Club local, a instituição tem sabido dinamizar com sucesso atividades para os seus alunos que possam promover o seu contacto com o mundo empresarial.