Apesar do tempo chuvoso
Carnaval com cor e alegria
— Destaque para as iniciativas das IPSS’s do concelho, Santa Casa da Misericórdia e agrupamento do CNE de Sobradelo da Goma.

Eleições autárquicas
Reorganização administrativa: as mudanças
Ao invés de 29 candidatos, os partidos políticos apresentam, nas próximas eleições autárquicas, 22 candidatos às Assembleias de Freguesia do concelho. As eleições ocorrem entre Setembro e Outubro deste ano.

Empreendedorismo
Cultura deve começar na escola
Num workshop na Póvoa de Lanhoso, o eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu a necessidade de termos uma cultura empreendedora e que a mesma deve começar na escola, no ensino secundário.

Ensino
Sala de Multideficiência tem equipamento
Sala de Multideficiência do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio, na P. Lanhoso, recebeu um novo equipamento que vai apoiar a Maria, com anomalia de cromossoma, que inicia assim uma nova etapa da sua vida.

EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Porque será? 

Tenho muitas pessoas que estimo e mesmo alguns amigos a desempenharem funções autárquicas como presidentes de junta ou mesmo presidentes de câmara.
Uma vez que os conheço bem, sei o que lhes vai na alma em relação à lei da limitação de mandatos.
Salvo raras excepções, para confirmar a regra, embora disfarcem em público, são contra.
Dizem que trabalham imenso, que não têm vida própria, que ganham pouco, mas, factos são factos, gostariam de continuar.
O desempenho político, autárquico, principalmente presidente de câmara, dá muito retorno. Começa logo pelo retorno emocional. Para quem pretende liderar, ou mesmo mandar – infelizmente há muitos a mandar em vez de liderar – dá uma grande satisfação ao ego. São evidências indesmentíveis. Se por hipótese, a lei fosse revogada, a grande maioria dos autarcas recandidatar-se-ia, com estrondo. Será só pelo desempenho de serviço público? Não creio. O poder é um vício, e que vício.
Os próximos eleitos que substituírem os impedidos de se recandidatar que se cuidem. Vão ouvir muitas vezes, e por muito tempo, que não percebem nada daquilo que estão a fazer e que só estão lá porque uma lei, tonta, os correu de lá para fora.
É por estas e por outras que as democracias se têm de prevenir. As eleições são fundamentais num regime democrático. Mas o Homem, sempre ele, quando lhe convém, arranja logo forma de lhe dar a volta. É como as leis, por exemplo fiscais, logo que sai uma aparecem imediatamente “estudiosos”   para analisar como a contornar.
No caso dos políticos, com jeitinho e com tempo, desde que se semeiem empregos e lugares chave, muito dificilmente saem de lá. Um exemplo - insular para ir para longe... -, a ilha da Madeira, com pouco mais de duzentos mil votantes, tem trinta e cinco mil funcionários públicos. Se cada funcionário público representar em média dois votos, estimativa por baixo uma vez que também há quem não vote, está meio caminho andado.
Até um dia destes.
CASTELO

Carnaval

S. Pedro não esteve para festas e ofereceu chuva um pouco por todo o país, levando ao adiamento dos desfiles carnavalescos. Uma semana depois do previsto, a chuva voltou a cair mas os povoenses mostraram coragem e saíram à rua com os seus desfiles. Roupas coloridas, onde imperou a criatividade, deram um ar mais alegre a vários pontos do concelho. Parabéns pelo trabalho desenvolvido e pela criatividade apresentada.
CASTELO DE AREIA
Desemprego
O Norte é a região do país com mais desemprego. No final de Janeiro, os desempregados da região representavam 41% do total nacional, estando inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional um total de 304 100 pessoas. A nível nacional, o desemprego atingia, no final de Janeiro, 740 062 pessoas. Um quadro negro e preocupante.

Carnaval

Seniores viveram intensamente

Cerca de 260 utentes de IPSS’s e Centros de Convívio do concelho participaram, na tarde de segunda-feira, dia 11 de Fevereiro, na Festa de Carnaval promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Trajados a rigor, os mais velhos deram largas à alegria. O momento foi de convívio e muita animação, onde não faltou a música e a dança.
Maria de Lurdes Pereira Barbosa e Júlia Argaínha vieram ambas de S. João de Rei. Trajadas a rigor, as duas amigas, utentes do Centro de Convívio daquela freguesia, mostravam-se bem-dispostas e preparadas para uma tarde de festa.
Ao “Maria da Fonte”, Lurdes e Júlia recordaram o Carnaval nos seus tempos de criança. “Saíamos com roupas velhas usadas no campo e vínhamos para a rua celebrar o Carnaval. Era mais divertido”, relembra Lurdes Barbosa.
Tal como amiga também Júlia Argaínha vestia roupas velhas que encontrava em casa. “Havia mais gente na rua. As crianças e os adultos marcaram-se e era muito divertido. Com roupas velhas e a cara tapada, tentávamos que ninguém nos conhecesse. Qualquer coisa servia para nos mascararmos”, recorda aquela utente do Centro de Convívio de S. João de Rei.
Acompanhado da esposa, António Gonçalves foi outra das presenças na festa de Carnaval, em representação do Centro de Convívio de Fontarcada. “É muito bom. Já há muitos anos que não o fazia. Emigrei muito jovem e estive em França muitos anos. Lá, não celebravam o Carnaval”, refere António Gonçalves, mostrando-se satisfeito pela iniciativa e pela presença no Centro de Convívio de Fon-tarcada. “Agora é que estamos bem. É uma forma de passar o tempo. É importante existirem espaços como este para passar o tempo e conviver”, refere António Gonçalves.
“Na rua, os rapazes e raparigas juntavam-se vestidos com roupa velha e com um guarda-chuva velho aberto e percorríamos as ruas. Cantávamos e dançávamos e era assim que se celebrava o Carnaval”, recorda a esposa de António Gonçalves.
A surpresa da tarde foi trazida pelos utentes seniores do Centro Comunitário de Monsul. O “casamento” de Maria Clotilde e José Ravanhó, com a interferência da “amante”, que se opôs ao enlace provocou a gargalhada geral e momentos de grande animação. E como não há uma sem duas, para além do casamento procedeu-se ao baptizado de uma criança. Momentos de grande alegria e diversão, com os mais velhos a serem os protagonistas de uma tarde muito animada. A seguir, o baile carnavalesco juntou os utentes das várias instituições.
Maria Coelho, de 70 anos, de Verim, foi uma das utentes do Centro Comunitário do Vale do Cávado que participou na encenação e não deixou o crédito por mãos alheias, encarnando na perfeição a tarefa que lhe fora destinada.
“Vim mascarada de amante. Isto foi preparado durante uma semana e está muito divertido. Gostei de fazer o meu papel”, disse Maria Coelho, que não deixou de dar a conhecer o eu gosto pela dança e a sua disposição de participar em todas as iniciativas. A Festa de Carnaval é uma das iniciativas promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e dirigida aos utentes seniores do conce-lho. Manuel Baptista, presidente do município, marcou presença no evento. Em Abril, segue-se a comemoração do Dia Mundial da Dança.
Para além dos utentes dos cinco Centros de Convívio do Concelho (Esperança, S. João de Rei, Vilela, Friande e Fontarcada), participaram neste convívio carnavalesco os utentes dos Centros Sociais de Serzedelo, Sobradelo da Goma, Calvos, Taíde e Verim, Santa Casa da Misericórdia, ASSIS, Casa de Trabalho de Fontarcada e Em Diálogo (Centro Comunitário do Vale do Cávado).

Desfil de Carnaval


Santa Casa animou a vila

Mesmo debaixo de chuva, os utentes e colaboradores da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso saíram à rua, na tarde de terça-feira, dia 12 de Fevereiro, trazendo aos presentes mais uma edição do Desfile de Carnaval, num momento muito apreciado pelos povoenses. Inicialmente previsto para Domingo, dia 10, o desfile carnavalesco foi adiado para a terça-feira seguinte mas a chuva resolveu juntar-se à festa. De guarda-chuva na mão, pequenos e graúdos desfilaram pelas ruas da vila da Póvoa de Lanhoso, num momento de grande festa e alegria.
Roupas coloridas, onde o imaginário dos desenhos animados marcou presença em vários grupos, deram um grande brilho ao desfile da Santa  Casa da Póvoa de Lanhoso, num momento que reuniu cerca de 450 participantes. Utentes das diversas valências, funcionários, colaboradores e um grupo de pais integraram o desfile, ao qual se juntaram os bobos e as gaitas de foles. A “Cinderela” foi um dos temas do desfile e os mais pequenos encarnaram alguns dos personagens que marcam esta tradicional e bela história infantil. À Cinderela e outros personagens, juntou-se, também, a “Bela e o Monstro”, os jardineiros, as abelhinhas, as danças africanas, entre outras figuras. Os mais velhos, utentes do Lar de S. José marcaram também presença no cortejo carnavalesco.
Pelas ruas da vila, foram muitos os presentes que, mesmo debaixo de chuva, não deixaram de acompanhar o desfile da Misericórdia povoense.

Acção da GNR em Verim

Idosos receberam conselhos

O Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso, através da Secção de Programas Especiais, promoveu, na manhã de domingo, dia 17 de Fevereiro, uma acção de sensibilização, dirigida à população mais idosa da freguesia de Verim, no âmbito do projecto “Prevenção de Crimes na 3.ª idade”.
A segurança em casa e na rua foram dois dos temas abordados pelo Cabo Cruz, do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso. Aquele militar da GNR alertou os idosos para não se deixarem enganar pelos indivíduos que se fazem passar por elementos da Segurança Social e prometem aos idosos medicamentos gratuitos, dizendo também que as notas de euro vão ser trocadas e que o contraste do ouro vai mudar. Nos últimos tempos, alguns povoenses têm sido vítimas destes falsos “doutores”.
Revelando que os indivíduos se apresentam bem-vestidos, são simpáticos, bem-falantes, com uma conversa cativante e convincente, o militar da GNR alertou os mais velhos para que não caiam na conversa destes falsos doutores.
“O primeiro erro das pessoas é metê-los dentro de casa. Dentro das nossas habitações não devemos deixar entrar estranhos, alertou o Cabo Cruz.
Ter as portas e janelas fechadas, nunca abrir a porta sem antes confirmar quem é  pessoa, colocar portas de segurança e, se for possível, alarme de intrusão e grades nas janelas foram alguns dos conselhos deixados pelo militar do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Os procedimentos a seguir quando vão levantar a reforma nos CTT foram também abordados pelo Cabo Cruz. A forma como devem transportar os sacos e as carteiras na rua foi outro dos assuntos tratados na acção de sensibilização.

Escola Profissional do Alto AVE

Alunos na Alemanha

Melhorar as competências técnicas, através de uma confrontação de saberes e experiências num contexto com outras vivências profissionais e contactar com outros jovens profissionais de outro país europeu é um dos objectivos do estágio que um grupo de quinze alunos da Escola Profissional do Alto Ave (EPAVE), da Póvoa de Lanhoso, realiza na Alemanha. Iniciado no dia 16 de Fevereiro, o estágio, que integra alunos do 3.º ano do Curso Profissional Técnico de Instalações Eléctricas, decorre até 2 de Março, no Centro de Formação Vitalis, Gmbh, em Leipzig.
A iniciativa, que decorre no âmbito do Programa Leonardo da Vinci – Projecto de Mobilidade - Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, é fruto de uma candidatura apresentada pela EPAVE e aprovada pela PROALV.
Recorde-se que o Programa Leonardo da Vinci (LdV) é uma iniciativa da União Europeia que “fomenta a cooperação transnacional no domínio da formação profissional, respeitando as especificidades dos sistemas de cada Estado-membro, promovendo a inovação e divulgando o que há de melhor em cada um deles”.

Comissão de Acompanhamento - Revisão do PDM

Proposta da REN aprovada

No âmbito do processo de revisão do Plano Director Municipal (PDM) da Póvoa de Lanhoso, foi aprovada, na reunião de Câmara de 4 de Fevereiro, a proposta da  REN (Reserva Ecológica Nacional) para o nosso território.
Previamente a esta deliberação, ocorreu a terceira reunião da Comissão de Acompanhamento do PDM, a 30 de Janeiro, em que a proposta de REN foi submetida a parecer dos representantes das várias entidades intervenientes.
A proposta agora aprovada prevê a redução da REN concelhia para cerca de metade da sua superfície actual, o que significa que passa a ocupar cerca de 30 por cento do território municipal.
No que se refere à RAN (Reserva Agrícola Nacional), os trabalhos de campo (que ocorreram durante o ano de 2012) já estão concluídos, aguardando-se a proposta final dos serviços da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
Estas duas condicionantes - REN e RAN - são determinantes para a configuração  final do PDM, sendo que,  ultrapassada esta etapa, fica a elaboração do Plano  mais próxima da sua versão final.
Seguidamente, decorrerão trabalhos de concertação com as restantes entidades intervenientes na proposta do Plano, tendentes à sua aprovação.

Nas próximas Autárquicas

Reorganização administrativa

Ao invés de 29 candidatos, os partidos políticos apresentam, nas próximas eleições autárquicas, 22 candidatos às Assembleias de Freguesia do concelho da Póvoa de Lanhoso. As eleições autárquicas ocorrem entre Setembro e Outubro deste ano.
A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território apresentou uma proposta que deu origem ao projecto-lei 320/XII, apresentado a votação pela maio-ria PSD/CDS-PP, que vem transformar o mapa do concelho. Levado a votação a 7 de Dezembro, na Reunião Plenária nº. 28, o projecto-lei emanado do Governo foi aprovado com os votos a favor do PSD e CDS-PP. Os deputados do PS, PCP, BE e PEV votaram contra.
O Decreto da Assembleia da República 110/XII foi enviado ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. A promulgação do documento aconteceu no passado dia 16 de Janeiro.
O novo mapa do concelho terá a redução de sete freguesias. No total, são agregadas treze freguesias e dessas agregações surgem seis novas “União das Freguesias”.
No documento, Decreto da Assembleia da República n.º110/XII sobre a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, pode ler-se que “a reorganização administrativa das freguesias é estabelecida através da criação de freguesias por agregação ou por alteração dos limites territoriais de acordo com os princípios, critérios e parâmetros definidos na Lei n.º 22/2012, de 30 de maio, com as especificidades previstas na presente lei”.
No artigo 4, correspondente à cessação jurídica e identidade, lê-se que “a criação de uma freguesia por agregação determina a cessação jurídica das autarquias locais agregadas nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 9.º, sem prejuízo da manutenção da sua identidade histórica, cultural e social, conforme estabelece a Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio”.
No momento de promulgação do documento, o Presidente da República enviou uma mensagem à Assembleia da República. "Em face desta alteração profunda no ordenamento territorial do País, com implicações aos mais diversos níveis - e, designadamente, na organização do processo eleitoral -, considero que deverão ser tomadas, com a maior premência, todas as medidas políticas, legislativas e administrativas de modo a que as eleições para as autarquias locais, que irão ter lugar entre Setembro e Outubro deste ano, decorram em condições de normalidade e transparência democráticas, assegurando quer o exercício do direito de voto e de elegibilidade dos cidadãos nos termos previstos na lei, quer a total autenticidade dos resultados eleitorais", pode ler-se na mensagem enviada por Cavaco Silva.

Freguesias a agregar
conforme consta no decreto-lei:

Águas Santas e Moure: União das Freguesias de Águas Santas e Moure. Sede: Águas Santas.
Calvos e Frades: União das Freguesias de Calvos e Frades. Sede: Calvos.
Campo e Louredo: União das Freguesias de Campo e Louredo. Sede: Campo.
Esperança e Brunhais: União das Freguesias de Esperança e Brunhais. Sede: Esperança.
Fontarcada e Oliveira: União das Freguesias de Fontarcada e Oliveira. Sede: Fontarcada.
Verim, Friande e Ajude: União das Freguesias de Verim, Friande e Ajude. Sede: Verim.

Autárquicas - Limitação de mandatos

Mudança nos candidatos

Não há consenso quanto à “limitação de mandatos”. A lei tem levado a interpretações diferentes. A questão da limitação de mandatos tem estado no centro das atenções devido à inexistência de consenso quanto à interpretação legislativa.
A lei 46/2005 estabelece limites à renovação sucessiva de mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das autarquias locais. A lei impõe que “o presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos consecutivos, salvo se no momento da entrada em vigor da presente lei tiverem cumprido ou estiverem a cumprir, pelo menos, o 3.º mandato consecutivo, circunstância em que poderão ser eleitos para mais um mandato consecutivo”.
“O presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia, depois de concluídos os mandatos referidos no número anterior, não podem assumir aquelas funções durante o quadriénio imediatamente subsequente ao último mandato consecutivo permitido”, pode ler-se no n.º2 do artigo 1 da referida lei.

Presidentes de Junta têm mais
de três mandatos


Eleitos pelo PS:
Águas Santas (Fernando Coutinho), Brunhais (Maximino Guimarães), Calvos (José Costa), Covelas (Jaime Oliveira), Ferreiros (José Manuel Alves), Frades (António Macieira), Gerás (Manuel Luís Ferreira), Louredo (António Novais), Rendufinho (José Alexandre) e Sobradelo da Goma (Aristides Costa).
Eleitos pelo PSD:
Monsul (Bernardo Silva) e Serzedelo (Álvaro Vieira).

Eleito em lista independente, mas afecto à bancada do PSD, José Agostinho Montenegro Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Galegos, fica também impedido de se recandidatar.
   
Disponíveis para uma nova candidatura
Eleitos pelo PS:

Campo (Fernando Carlos), Fontarcada (António Pereira), Moure (Gilberto Anjos), Oliveira (Paulo Gago) e Verim (Carlos Sousa).
Eleitos pelo PSD:

Ajude (José Manuel Silva), Esperança (José Alberto Pereira), Friande (Francisco Silva), Garfe (José Castro), Lanhoso (Fernando Machado), Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo) (Avelino Silva), Santo Emilião (Artur Salgado), S. João de Rei (Paulo Macedo), Taíde (Sérgio Soares), Travassos (Manuel Rodrigues) e Vilela (Armandina Machado).

Este seria o panorama concelhio. As diferentes interpretações da lei de limitação de mandatos têm gerado alguma confusão. Há quem refira que as limitações se referem ao cargo e outros defendem que as mesmas dizem respeito ao território onde é       exercido o mandato. A verificar-se a segunda opção, e com o surgimento das novas “freguesias”, podem abrir-se portas para a candidatura de alguns presidentes de Junta que estariam impedidos de se recandidatar.

Vejamos as novas “freguesias”, designadas por “União das Freguesias”:
União das Freguesias de Águas Santas e Moure; União das Freguesias de Calvos e Frades; União das Freguesias de Campo e Louredo, União das Freguesias de Esperança e Brunhais, União das Freguesias de Fontarcada e Oliveira; e União das Freguesias de Verim, Friande e Ajude.

O surgimento destes “novos territórios” poderá permitir que os actuais presidentes de Junta de Águas Santas, Calvos, Frades, Louredo e Brunhais, que ficariam impedidos de apresentar uma recandidatura, possam agora candidatar-se à presidência da “União das Freguesias”. Tudo vai depender da última palavra quanto à limitação de mandatos.
A “bola” está agora do lado dos partidos que já estão no terreno a escolher os candidatos e a organizar as listas para apresentar às próximas eleições autárquicas. Dentro de alguns meses ficaremos a conhecer o rosto dos vários candidatos mas este novo mapa do concelho poderá levar ao aparecimento de várias listas independentes pois com a agregação das freguesias as escolhas recaem sobre uns em detrimento de outros.





Workshop ‘Empreendedorismo – Estratégia Europeia e Apoio Locais’

Cultura do empreendedorismo
deve começar na escola


Na Póvoa de Lanhoso, o eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu a necessidade de termos uma cultura empreendedora e que a mesma deve começar na escola, no ensino secundário. Estas declarações foram proferidas no âmbito do workshop “Empreendedorismo – Estratégia Europeia e Apoio Locais”, realizado no dia 8 de Fevereiro, no Theatro Club, numa iniciativa promovida pela Câmara da Póvoa de Lanhoso.
“Há estudos que provam que jovens que tiveram contacto com programas que favorecem o empreendedorismo avançam com empresas eles próprios”, afirmou o eurodeputado.
Perante uma plateia, constituída maioritariamente por jovens estudantes, José Manuel Fernandes abordou, de entre outras questões, os desafios políticos com que se depara o mundo global, os entraves ao empreendedorismo, assim como a estratégia “Europa 2020”.
A globalização, a demografia, os recursos naturais e as alterações climáticas foram alguns dos desafios apontados pelo eurodeputado José Manuel Fernandes.
No que diz respeito a Portugal e à Europa, o envelhecimento da população, com a média de idades a situar-se actualmente nos 40 anos, e o abastecimento e segurança energética foram os desafios destacados por José Manuel Fernandes. O triplo envelhecimento da população, fruto da maior longevidade, do menor número de nascimentos e da forte emigração jo-vem, foi também abordado pelo eurodeputado.
A burocracia, a lentidão da justiça e o acesso ao crédito foram os entraves ao empreendedorismo destacados por José Manuel Fernandes.
Revelando que 99% das empresas na União Europeia são pequenas e médias empresas, o eurodeputado social-democrata apontou que “fala-se muito em pequenas e médias empresas mas depois pratica-se pouco o discurso e um ambiente favorável para as pequenas e médias empresas”.
Aliar a inovação e o empreendedorismo aos produtos locais foi outra das ideias defendidas por José Manuel Fernandes, que deixou como exemplo os lenços dos na-morados, de Vila Verde. Na sua intervenção, o eurodeputado defendeu a necessidade de se favorecer a criação de uma nova geração de empreendedores.
“Neste mundo global só conseguimos manter um estado social se tivermos competências”, defendeu ainda o eurodeputado.
Apoios locais dados
a conhecer
Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Pó-voa de Lanhoso, deu início à manhã de trabalho e apontou que “uma boa formação académica não é suficiente para garantir, à partida, um posto de trabalho”.
“Hoje, é fundamental que todos nós, e em especial os nossos jovens, percebam que não há receitas mágicas para resolvermos os problemas mas têm que haver sim um esforço enorme de cada uma de vós para encontrar a melhor solução e que nos garanta qualidade de vida”, destacou o autarca. “Respostas locais ao empreendedorismo”, por Mafalda Cabral, da Sol do Ave; “Minhoempreende”, por Joaquim Lima, da ADRAVE, foram outras das intervenções que marcaram os trabalhos, numa sessão que contou ainda com a intervenção de Manuel Mota, da SpinPark.

Sala de Multideficiência

Acção solidária dá equipamento

A Sala de Multideficiência do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio, na Póvoa de Lanhoso, recebeu um novo equipamento que vai apoiar a Maria de 10 anos, com anomalia de cromossoma, que inicia assim uma nova etapa da sua vida. O plano inclinado vai ajudar a menina a ganhar massa muscular e força nas pernas.
A comunidade escolar, familiares e amigos da Maria juntaram cerca de três toneladas de tampas de plástico, que foram “convertidas” naquele equipamento, vindo de Itália e no valor de cerca de três mil euros.
Esta aquisição só foi possível através da colaboração do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio, da Junta de Freguesia de São Vítor (Braga), da Braval e da Associação Académica da Universidade do Minho. A entrega decorreu em ambiente de festa e de emoção, na manhã de 8 de Fevereiro, na EB1/JI da Vila da Póvoa de Lanhoso. A menina já pôde experimentar o equipamento, que foi também ajustado na mesma oportunidade, e os colegas de turma puderam ver o resultado do seu trabalho.
“Hoje, nesta nossa Sala de Multideficiência, senti-me pequenina, mais pequena do que a Maria. São pequenos gestos de solidariedade e cooperação como estes que dão sentido às nossas vidas. Quando os objectivos são comuns e os esforços são conjuntos consegue-se alcançar, com mais facilidade e eficiência, o bem-estar das nossas crianças. Este bonito plano inclinado é muito importante para o desenvolvimento e conforto da pequena Maria, que apesar, de residir em Vieira do Minho, é uma utente na nossa Sala de Multideficiência. Estão, por isso, de parabéns o Agrupamento Gonçalo Sampaio, na pessoa da sua directora, Dra. Luísa Rodrigues, a Junta de Freguesia de S. Vítor, na pessoa do seu presidente, Firmino Marques, cujo campo de actuação vai muito para além das suas fronteiras, e a empresa multimunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos, de que somos accionistas, a Braval, na pessoa do seu director executivo, Dr. Pedro Machado”, considerou a Vereadora da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca, que acompanhou esta entrega, e que destacou a importância do trabalho em conjunto. “Toda a comunidade escolar está feliz e de parabéns pelo trabalho que desenvolvem em prol dos mais novos e foi bem visível a felicidade estampada nos olhos dos colegas da Maria por verem alcançado o objectivo a que se propuseram. Se alguém pensa que sozinho, porque sabe tudo, consegue alcançar aquilo a que se propõe, deve pensar que está a dar passos no sentido do falhanço. O recurso a sinergias e rentabilização de recursos é o caminho que nos conduzirá ao sucesso das iniciativas”, considerou ainda aquela responsável, adiantando que “depois do plano inclinado da Maria, certamente surgirão mais ajudas técnicas para as nossas crianças, que delas precisam. Para tal estarão, estou certa, todos envolvidos nas mesmas causas, de mãos dadas  e com a mesma determinação”.
Segundo a Directora do Agrupamento Gonçalo Sampaio, Luísa Rodrigues, “uma das preocupações do Agrupamento é potenciar a aceitação da diferença; outra das preocupações é ambiental. E aqui conseguimos juntar as duas. Fazemos a recolha de tampas em plástico e essa recolha é direccionada para a Junta de Freguesia de S. Vítor, que tem já um know-how muito grande nestas questões e se dedica também de corpo e alma à diferença e, através deles, conseguimos materiais para as crianças que têm uma mobilidade reduzida”, referiu, confessando existir “um carinho muito especial do Agrupamento em relação à Sala de Multideficiência”.
Esta Sala de Multideficiência acolhe alunos de várias localidades como Braga, Vieira do Minho, T. Bouro e outras.

Assembleia do Connecting Classrooms

Ambiente e Sustentabilidade

Com uma plateia constituída, na sua grande maioria por jovens, o Theatro Club da Póvoa de Lanhoso recebeu, neste mês de Fevereiro, uma Assembleia do Connecting Classrooms, promovida pelo Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso em colaboração com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
A Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e Vereadora da Educação, Gabriela Fonseca, moderou a sessão. No decurso dos trabalhos, foram apresentadas diversas moções alusivas a temas como a energia, água e sustentabilidade ambiental. Os deputados da Assembleia da República, António Braga (PS) e Francisca Almeida (PSD), bem como o ex-deputado Ricardo Gonçalves participaram na sessão. 
Apreciadas as moções e após o debate, as 14 moções foram votadas, saindo vencedoras na categoria de Energia a moção n º4  (Como combater o desperdício de energia?) da turma P19 (Curso Profissional de Técnico de Multimédia), apresentada por Miguel Sousa e Sofia Oliveira; na categoria de Água, a moção nº 4 (Como combater o consumo abusivo de água?) da turma P19 (Curso Profissional de Técnico de Multimédia) apresentada por Miguel Sousa e Sofia Oliveira; e na categoria de Sensibilidade Ambiental, a moção nº 12 (Como promover a sustentabilidade ambiental no seio da comunidade escolar?) do 12º, turma A, apresentada por Natália Correlo. De acordo com a coordenadora do projecto, Teresa Lacerda, agora, estas moções irão representar o Agrupamento na sessão Plenária de Valadares, cuja escola Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves também se encontra envolvidos no projecto Connecting Classrooms Europa, que se iniciou no ano lectivo de 2010/2011, que é liderado pelo British Council e, em Portugal, também pelo Ministério da Educação por intermédio da Direção Geral de Educação, contando com muitos outros parceiros institucionais.
Trata-se também de um projecto eTwinning em que Portugal tem como parceiros europeus escolas do Reino Unido, da República Checa e da Grécia, constituindo um grupo que se apelidou de ENA Cluster. No Norte de Portugal, o projecto envolve sete escolas: as Secundárias – Póvoa de Lanhoso, Carlos Amarante (Braga), Caldas das Taipas e Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves (Valadares) e as Escolas EB2,3 Mosteiro e Cávado (Braga), Paranhos (Porto) e Matosinhos.
Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes, em Campo
“Se reciclarmos o papel
não é preciso matar árvores”

- revelou Pedro Machado, da Braval, na entrega de mini e sacos ecopontos.

Eleições Autárquicas
Os candidatos estão escolhidos
Manuel Baptista apresentou a sua recandidatura à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e pretende manter o PSD ao leme da nau povoense. Frederico Castro venceu as directas no PS, derrotando António Lourenço por diferença de 93 votos. As eleições autárquicas de Outubro prometem uma luta acesa entre estes dois candidatos.

Feira semanal
Crise já chegou e roubou clientela
A crise que assola o nosso país está a afastar a clientela das feiras. Apesar do trunfo continuar a ser produtos de qualidade a  preços mais acessíveis, os vendedores estão preocupados.

Armindo Veloso
 

Fruto dos tempos

A maioria de nós que andamos atentos à comunicação social ou vivemos dela, já estamos, ou deveríamos estar, vacinados para sabermos que muitas das vezes a verdade dos factos é apresentada de tal forma que o que passa para a opinião pública é o acessório, o polémico, ou, como agora se diz, a espuma das coisas.
Quando esta “filosofia” informativa nos toca a nós é que ficamos a ver o que passam diariamente algumas instituições ou os seus representantes.
Sei que numa democracia a comunicação social e a livre expressão são essenciais. Mas, porquê mentirmos com verdades? Uma verdade truncada ou desenvolvida na parte acessória com grandes títulos e declarações inflamadas, essas são sempre notícia, abafam a verdade principal e o que passa é uma “verdade mentirosa”.
É o fruto dos tempos. A comunicação social, pela necessidade imperiosa de audiências, sejam leitores, ouvintes ou espectadores, pega em verdades e recria-as com contextos, peças perfeitamente acessórias ou mesmo deduções e transforma-as em “desinformação”.
Isto para não falar em “caixas” que fazem história e que foram alteradas por alguns media voluntária ou, vamos ser bonzinhos, involuntariamente.
Há muitos anos atrás perguntaram ao Eusébio qual o marisco de que ele mais gostava. A resposta foi irónica, ainda há pouco tempo o reafirmou na TV, disse que marisco mesmo para ele eram os tremoços. O que ficou para a história foi a chacota de que o Eusébio confundia tremoços com marisco.
Mais recentemente, o Dr. Jorge Sampaio enquanto Presidente da República, disse no parlamento que havia mais vida para além do orçamento. O que ficou para a história é que ele disse, o que convinha aos media na altura..., que havia mais vida para além do deficit. Diz o Dr. Jorge Sampaio que já desistiu de corrigir essa sua afirmação.
Contra a força não há resistência...
Até um dia destes.
CASTELO

Braval

Como diz o ditado, ‘de pequenino é que se torce o pepino’. Juntamente com a Câmara Municipal, a Braval procura equipar todos os estabelecimentos de ensino com mini-ecopontos e sacos-ecopontos, criando nos mais novos o hábito da separação de resíduos.
Os conselhos com vista à melhoria do ambiente e da qualidade de vida são levados pelos mais novos até à sua família, incutindo nos mais velhos novos hábitos de separação. Passo a passo vai-se construindo um melhor ambiente.
CASTELO DE AREIA
Falências
O número de famílias falidas quadruplicou desde o início de 2011. No ano passado, registaram-se 12 545 pedidos de insolvência de pessoas singulares, contra os 3133 verificados em 2011.  No que diz respeito ao distrito de Braga, em 2012 registaram 1030 casos, num aumento de 296%. O aumento dos casos acompanha o aumento do número de falências e do desemprego na região. Dados preocupantes.

Eleições Autárquicas 2O13 - PSD

Manuel Baptista é candidato

Manter o PSD no leme dos destinos da Póvoa de Lanhoso é um dos objectivos da Comissão Política Concelhia do PSD para as próximas eleições autárquicas. Para a concretização desse objectivo, o PSD apresenta novamente Manuel Baptista na corrida à presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
A apresentação do candidato social-democrata ocorreu pelas 18 horas de terça-feira, dia 30 de Janeiro, na sede do partido, na Rua Comandante Luís Pinto da Silva, na vila da Póvoa de Lanhoso.
O desafio foi lançado pela Comissão Política Concelhia do PSD, com Manuel Baptista a responder afirmativamente. A opção por Manuel Baptista foi validada, por unanimidade e acalmação, em sede de Assembleia de Secção da Póvoa de Lanhoso do PSD, no dia 26 de Janeiro.
O anúncio da candidatura foi realizado por Armando Fernandes, presidente da Comissão Política concelhia. “Faço-o com uma satisfação redobrada porque Manuel Baptista está completamente recuperado do problema de saúde que o afectou. Afectou-o a ele e à sua família, de uma forma particular, mas também nos afectou a nós pelo seu sofrimento e pela sua ausência”, afirmou Armando Fernandes, no início da sua intervenção.
O presidente da concelhia do PSD deu conta da “grande convicção que Manuel Baptista está em grande forma física e intelectual para enfrentar o de-safio que tem pela frente: manter o PSD no leme dos destinos do nosso concelho”.
Continuar a ser maioria na Câmara Municipal, reforçar a votação para a Assembleia Municipal e ganhar as eleições em todas as assembleias de freguesia do concelho são os objectivos traçados pelo PSD da Póvoa de Lanhoso para as próximas eleições autárquicas.
“Um objectivo ambicioso? Talvez. Mas, na natureza não há prémios nem castigos há consequências. E, se trabalharmos como sabemos trabalhar, se estivermos juntos como sempre estivemos a consequência será, com toda a certeza, uma grande vitória do PSD nas próximas eleições autárquicas”, frisou Armando Fernandes.
Na sua intervenção, o presidente da Comissão Política apontou ainda a conjuntura económica que levou ao adiamento de alguns projectos.
“Esta é mais uma razão para que vamos validar a liderança de Manuel Baptista para mais um mandato. Só ele poderá concretizar alguns dos projectos que foram adiados. Só ele poderá exercer alguma magistratura de influência no sentido de defender os interesses da Póvoa de Lanhoso e dos povoenses”, disse Armando Fernandes.
Afirmando que “Manuel Baptista não é um candidato qualquer”, o presidente da Comissão Política do PSD vincou que Manuel Baptista “é um candidato que sabe respeitar os seus adversários, é um candidato que honra os seus compromissos, é um candidato que está próximo dos seus eleitores. E quando tem que reconhecer publicamente que não tem condições para poder concretizar aquilo a que se propôs tem a humildade de o fazer. Foi o que aconteceu com alguns projectos que estavam aprovados no âmbito do QREN. Ele sempre defendeu, com toda a convicção, que preferia adiar a concretização de algumas obras do que ter um munícipe seu a passar fome”.
A aposta área social por parte da autarquia foi também referida por Armando Fernandes, que se mostrou preocupado com a taxa de desemprego que tem vindo a aumentar no concelho e que tem levado muitos jovens a procurar melhores condições de vida noutros países.
Armando Fernandes aproveitou a ocasião para destacar o grande investimento, de cerca de dez milhões de euros, em novos centros educativos e em espaços desportivos nos últimos anos.
Aos presentes, o presidente da Comissão Política deixou uma mensagem de “esperança de que os entraves que o concelho e o país atravessam sejam rapidamente ultrapassados para que Manuel Baptista no próximo mandato possa concretizar alguns dos seus sonhos para a Póvoa de Lanhoso”.
Sérgio Soares, em representação dos presidentes de Junta eleitos nas listas do PSD, referiu que “ao longo dos últimos anos as freguesias contaram com o empenho e com a ajuda da Câmara na resolução dos problemas”.
“Tivemos sempre no presidente Baptista uma disponibilidade extraordinária para nos receber e para acolher as nossas preocupações”, referiu Sérgio Soares, não deixando de enaltecer o “homem generoso, sincero e amigo”.
“Há ainda muito caminho pela frente. É com orgulho e satisfação que tivemos conhecimento da disponibilidade do Presidente para continuar esta caminhada. Presidente Manuel Baptista, conte connosco, conte com o nosso entusiasmo, o nosso empenho e conte com a nossa amizade para mais uma vitória pela Póvoa de Lanhoso, pelas nossas freguesias e pelas nossas gentes”, sublinhou Sérgio Soares.

Concurso Nacional decorre até dia 2 de Março

Teatro no centro das atenções

Até ao dia 2 de Março, o teatro é rei na Póvoa de Lanhoso. Iniciado a 1 de Fevereiro, o Concurso Nacional de Teatro estende-se até 2 de Março, num evento que une a Câmara Municipal da Povoa de Lanhoso e a Federação Portuguesa de Teatro. Ruy de Carvalho é já presença confirmada na cerimónia de encerramento, a 2 de Março, entregando o prémio com o seu nome à melhor produção a concurso.
Durante um mês, 9 peças de teatro sobem ao palco do Theatro Club da Póvoa de Lanhoso, a belíssima sala de espectáculos das Terras da Maria da Fonte. Às sextas-feiras e sábados, pelas 21h45, sobe o pano de cena do Theatro Club com as companhias participantes a darem a conhecer ao público o que se melhor se faz no país em termos de teatro associativo.
Destacando o sucesso do Festival Nacional de Teatro e dando nota das dificuldades sentidas em termos orçamentais, nomeadamente quanto à Lei dos Compromissos, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, revelou que se-rão investidos cerca de 8 mil euros pela autarquia na edição deste ano.
Na conferência de imprensa da apresentação do programa, realizada no Theatro Club, destacando que a tradição do teatro faz parte da cultura povoense, o presidente do  executivo povoense revelou que “a política do executivo é continuar a realizar este evento que tem melhorado de ano para ano”. “Este ano contamos também com essa qualidade que tem pautado as anteriores edições”, disse Manuel Baptista.
Carla Oliveira, Dantas Lima e Orlando Alves são os elementos que integram o júri do Concurso Nacional de Teatro.
Ao contrário de edições anteriores, em que houve necessidade de realizar uma pré-selecção, à edição deste ano inscreveram-se nove produções, o número de produções que habitualmente integra o Concurso Nacional de Teatro, um evento que marca, e segundo Luís Mendes, director do certame, o calendário anual do teatro associativo.
“Chegar aqui à Póvoa de Lanhoso é um privilégio e todas as nossas associadas o sentem e tem sido motivo de muitas associações, que se dedicam à prática de teatro, se terem aproximado da Federação por sentirem que querem estar ligadas a este projecto”, destacou Luís Simões, director do Concurso Nacional de Teatro.
A produção vencedora, que arrecadará o prémio “Ruy de Carvalho”, recebe o troféu das mãos do prestigiado actor.
O aumento da qualidade e dos parâmetros das produções a concurso foi outros dos assuntos destacados por Luís Mendes.
“A edição de 2013 é uma edição, que a nós Federação Portuguesa de Teatro, nos enche de orgulho pois pode-mos mostrar um pouco do melhor se faz em termos de teatro das nossas associadas. Mais uma edição que eu acredito que não vai ser fácil para os elementos do júri decidirem em relação às premiações”, considerou Luís Mendes, apontado que pelo palco do Theatro Club vai passar “teatro de altíssima qualidade”.

Câmara apoia estudantes em tempo de crise

Bolsas: 45 mil € para 65 alunos

Cerca de 45 mil euros é o valor que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso vai desembolsar para apoiar 65 alunos do ensino superior e secundário/profissional. As Bolsas de Estudo, com valores que variam entre os 35 e os 100 euros mensais, visam apoiar as famílias povoenses e incentivar os jovens a prosseguir e estudos e a fomentar o seu sucesso educativo.
A atribuição das Bolsas de Estudo teve o seu início no ano lectivo 2005/2006. De ano para ano o número de alunos apoiados foi subindo. Dos 18, em 2005, passaram para 65 os alunos que recebem Bolsa de Estudo atribuída pela autarquia.
Desde o seu início, e de acordo com a vereadora Gabriela Fonseca, foram investidos cerca de 200 mil euros e atribuídas 300 bolsas de estudo. Os problemas económicos, aos quais os povoenses não são alheios, levaram a autarquia a reforçar o apoio social escolar e o apoio às famílias do concelho.
Na cerimónia de entrega das bolsas de estudo, realizada sábado, dia 29 de Janeiro, Gabriela Fonseca, vereadora da Educação, destacou que este ano houve um aumento do número de alunos apoiados. Os valores atribuídos, e segundo aquela responsável, mantêm-se para poder apoiar um número maior de famílias. “É com muito gosto que aqui estamos. Efectivamente, os pais e a Câmara Municipal são as rodas do carro que vai proporcionar o futuro de vocês. Hoje, cada vez mais, a formação é importante. Sem formação, arranjar emprego é ainda mais difícil”, destacou Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal, apontando ainda o investimento de 45 mil euros nas Bolsas.
Além das Bolsas de Estudo, Manuel Baptista destacou o investimento que tem sido  realizado ao nível do 1.º ciclo, com a construção de três centros educativos e num investimento que ascende a oito  milhões de euros. 
“A maior alegria que vocês podem dar aos vossos pais e ao executivo é continuar a ter sucesso escolar. A vossa alegria é a nossa”, disse ainda o autarca.
Estudante do ensino superior, e a frequentar a Universidade de Aveiro, Sara Silva, residente em Monsul, é uma das alunas apoiadas pela Bolsa de Estudo. Só este ano é que esta povoense teve conhecimento da existência das Bolsas de Estudo atribuídas pela Câmara Municipal.
“Vai ajudar imenso no orçamento familiar. Vai ajudar-me no alojamento porque sou estudante deslocada”, destacou Sara Vieira, agradecendo o esforço dos pais e o apoio que a Câmara Municipal tem dado aos jovens povoenses “para ajudar a concretizar os sonhos e os projectos”.

Vida difícil para quem ganha a vida nas feiras

A crise também já chegou

“Precisa-se Clientes”. Esta foi uma das mensagens encontradas numa tenda na feira semanal da Póvoa de Lanhoso. É caso para dizer: a crise também chegou à feira.
Ao longo do espaço da feira semanal, outrora repleto de tendas, eram muitos os lugares vagos. Alguns feirantes comentavam que os lugares vazios têm vindo a aumentar ao longo dos tempos. “Os valores a pagar sobem e os clientes são cada vez menos. Aquele ali, já não vem há mais de 4 semanas”, apontava um feirante.
No último dia do mês de Janeiro, e a meio da manhã, os feirantes queixavam-se da falta de gente na feira. José Ferreira, de Vila Nova de Famalicão, marca presença na feira da Póvoa de Lanhoso há cerca de 35 anos. Com o número de clientes a baixar, aquele feirante colocou o anúncio “Precisa-se Clientes”. Na sua tenda, as calças estão como as carteiras dos clientes, cada vez mais pequenas, como afirma José Ferreira.
“Emagrecem” as calças e as carteiras. “A crise está a emagrecer o bolso dos clientes”, queixa-se José Ferreira, revelando que a feira semanal da Póvoa de Lanhoso está a precisar de clientes. As vendas estão a baixar nos últimos tempos e aquele feirante aponta ainda que muitos colegas estão a deixar de vir à Póvoa de Lanhoso.
“Os lugares são um bocado altos atendendo ao que se vende”, queixa-se José Ferreira. O clima de apatia é quebrado no mês de Agosto e a vinda dos emigrantes transforma a feira semanal da Póvoa de Lanhoso. Os filhos da terra mantêm a tradição das compras na feira semanal e os vários feirantes agradecem a preferência.
Paulo Salgado, de S. Martinho do Campo, continua a marcar presença na feira semanal mas também se queixa da falta de clientes. Há 12 anos que, semanalmente, vem à Póvoa de Lanhoso para instalar a sua tenda com vestuário de criança e de homem.
“Há menos gente nas feiras e menos dinheiro e os lugares mais caros. É difícil continuar. As Câmaras estão sempre a aumentar o preço dos lugares e a gente não vende. Há menos gente a comprar e me-nos gente na feira”, diz-nos, revelando que esperam o ano inteiro pelo mês de Agosto pois, com a vinda dos emigrantes, a feira semanal anima e os negócios melhoram.
Tal como os restantes, também Lídia Rocha, de Rendufinho, sentiu os efeitos da crise na feira semanal. Para além das flores e das árvores ornamentais, esta povoense traz árvores de fruto para a feira semanal. Pessegueiros, ameixoeiras, macieiras e videiras são alguns dos exemplares que podemos encontrar.
“Nota-se muita diferença. Há seis anos atrás, as pessoas compravam mais, procuravam mais as coisas. Agora não. Nota-se que as pessoas querem comprar e que as coisas lhes agradam mas há falta de dinheiro”, explica Lídia Rocha.
Esta feirante aponta que muitos vão ter que voltar a produzir a terra deixada ao abandono. “As pessoas deixaram a agricultura para ir para as fábricas e agora as fábricas estão a fechar. Vão ter que voltar a produzir os produtos para seu consumo”, afirma, esperando que a situação financeira do país melhore.
A quebra na venda de videiras foi notória neste ano. “Quem comprava eram os mais velhos. A juventude agora quer é chegar ao supermercado e comprar. Da maneira que isto está, muitos vão ter que voltar à terra”, revelou, apontando que se devia apostar mais na agricultura.

Eleições Autárquicas - PS

Frederico Castro é o candidato

Das eleições directas, realizadas no sábado, dia 2 de Fevereiro, os militantes do Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso escolheram Frederico Castro para liderar a lista à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. As eleições directas, previstas nos novos estatutos do PS, contaram com a apresentação de duas listas, encabeçadas por Frederico Castro e António Lourenço.
Os novos estatutos do PS prevêem que sejam os militantes a escolher o candidato a presidente de Câmara. Frederico Castro, que liderou a lista A, saiu vencedor com 443 votos, contra os 350 votos da Lista B de António Lourenço. A par destes, registaram-se ainda três votos brancos e um nulo.
“O funcionamento da democracia é assim mesmo. A maioria escolhe aquele que acha que é o melhor caminho e o partido como um todo, obviamente e estou convencido disso, aceita o caminho que é escolhido e, a partir de agora, está unido na defesa da estratégia que foi escolhida pela maioria dos militantes”, refere Frederico Castro.
“Neste momento, a questão da escolha do candidato à Câmara está decidida, está clarificada. As nossas atenções, esforço e trabalho é totalmente direccionada para as autárquicas 2013 que serão realizadas em finais de Setembro ou início de Outubro. O nosso objectivo é conseguir apresentar um projecto aos povoenses, que seja um projecto credível, um projecto em que os povoenses acreditem, que seja um projecto realista, que seja exequível e que vá de encontro àquilo que são as necessidades do concelho”, avança Frederico Castro.
No tradicional Jantar do 25 de Abril poderão ser dados a conhecer os candidatos às Juntas de Freguesia. Formar listas fortes nas várias freguesias é um dos objectivos do PS. Com a restrição de mandatos, são vários os actuais autarcas que se vêem impedidos de se recandidatar. A tudo isto, junta-se também o novo mapa do concelho, com a agregação de várias freguesias.

Covelas

Homenagem pela dedicação

Jaime Oliveira coloca um ponto final na presidência da Junta de Freguesia de Covelas. A lei assim o obriga, impedindo-o de se recandidatar. Os anos dedicados à Junta de Freguesia e à população de Covelas não foram esquecidos pela população.
No dia 27 de Janeiro, e numa iniciativa de um grupo de senhoras da freguesia, concretizada pela Assembleia de Freguesia de Covelas, o presidente Jaime Oliveira e o secretário Adolfo da Cunha Oliveira foram homenageados pelos 30 anos de serviço naquela freguesia.
“Será a homenagem do trabalho e da dedicação, diários e permanentes, das pessoas que ao longo dos tempos foram auscultando a população, foram ouvindo tudo o que eles, a população tinha a dizer e foram, na medida do possível, trabalhando em prol de todos”, destacou o presidente da Assembleia de Freguesia, José Manuel Gonçalves.
Na sua intervenção, o presidente da Assembleia de Freguesia, frisou que, nestes 30 anos, “a freguesia sofreu uma transformação enorme ao nível das suas infra-estruturas, dos seus equipamentos. Mas, mais que isso, eu considero que uma grande transformação foi a nível social em que as pessoas se aproximaram mais, em que há, e hoje temos este sentimento comum, uma participação, há uma solidariedade entre todos que é uma coisa muito importante”. José Manuel Gonçalves, destacou que a homenagem também tem que ver com aqueles que fizeram parte da Assembleia e da Junta e que já faleceram e mesmo aqueles que tendo feito parte e por qualquer razão deixaram de o fazer também deram o seu contributo.
Para além do povo da freguesia, a homenagem, que incorporou uma visita ao cemitério, a celebração de uma eucaristia e uma sessão solene, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, dos vereadores Gabriela Fonseca e Armando Fernandes, assim como dos ex-presidentes de Câmara, João Tinoco de Faria e Lúcio Pinto.
Com a emoção a tomar conta da voz, Jaime de Sousa Oliveira recordou os 33 anos dedicados à política e ao serviço da população de Co-velas, três deles como secretário da Junta de Freguesia, entre 1976 e 1979, e 30 anos como presidente da Junta de Freguesia. O apoio da família, em especial da esposa, “muitas vezes sacrificada em prol da vida autárquica” foi também referido por Jaime Oliveira.
“A maioria dos covelenses confiou nos projectos apresentados. Não eram mais que a promessa de tudo tentar fazer em prol do progresso, desenvolvimento e bem-estar de toda a população. Tarefa difícil mas com todo o meu querer, vontade e, sobretudo, persistência consegui o que tinha idealizado. Tenho a consciência que ao longo destes anos sempre dei o meu melhor. Sinto ter contribuído para o progresso a todos os níveis na minha freguesia”, destacou Jaime Oliveira, dando conta das várias obras realizadas ao longo dos anos.  A oposição não foi esquecida e o homenageado agradeceu aos autarcas da oposição, que “nunca fizeram uma oposição destrutiva”.
Agradecendo à população de Covelas, à Assembleia de Freguesia e à sua família, Adolfo da Cunha Oliveira, secretário da Junta de Freguesia, agradeceu também a Jaime Oliveira pelo apoio que sempre lhe prestou como membro da sua equipa.
Aos presentes, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, revelou a sua satisfação por marcar presença numa “homenagem merecida e reconhecida pelo povo de Covelas”. “Registei algumas palavras e todas elas juntas não chegam para agradecer ao Sr. Jaime”, apontou Manuel Baptista.
A grande ligação e empatia às pessoas de Covelas por parte de Jaime Oliveira foi também destacada pelo ex-presidente da Câmara Municipal, João Tinoco de Faria que vincou ainda a enorme paixão do autarca pela sua freguesia e pelos seus conterrâneos.
O Sr. Jaime é um enorme apaixonado por Covelas, apaixonado pelo trabalho autárquico e pelo trabalho que pode fazer pelas pessoas de Covelas. Para mim, é um exemplo. Exemplo de um homem que se dedicava profundamente à sua população”, disse ainda Tinoco de Faria.
“Um covelense e um povoense de corpo inteiro. Quem dera à Póvoa de Lanhoso ter muitos Jaimes Oliveiras. Também muitos Adolfos, que foi sempre um homem que esteve ao lado do Jaime”, sublinhou ainda Tinoco de Faria.
Centrando o seu discurso em Jaime Oliveira, Lúcio Pinto realçou “30 anos de trabalho feito, de liderança de uma equipa e o trabalho realizado feito com muito carinho, esforço e dedicação”
“Por uma lei que é fabricada em Lisboa, o amigo Jaime que tanto fez pela freguesia, que tanto continua a fazer pela freguesia e que tanto ainda tem a dar, é a única pessoa da freguesia de Covelas que está impedida de ser candidato e de continuar a ser presidente da junta”, recordou Lúcio Pinto.
Para além destas intervenções, o Rancho Folclórico de Covelas e o grupo de aeróbica, do Grupo Desportivo daquela freguesia, prestaram a sua homenagem a Jaime Oliveira e Adolfo Oliveira.

“Rua Central”, da autoria de José Bento Silva

Viagem pelos lugares da Póvoa

Da autoria de José Bento Silva, “Rua Central “é “uma deambulação, interessada e apaixonada, pelos caminhos da vila e freguesia da Póvoa de Lanhoso. Numa obra dedicada a todos os alunos, professores e funcionários que nestes vinte anos de trabalho lectivo deram o melhor de si pata cumprirem e justifica a existência da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, José Bento Silva fala “dos lugares do passado e das ruas do presente, apresenta informação verdadeira à mistura com muitas dúvidas e especulação; faz análise objectiva e crítica também; e de- dica especial carinho ao povo dos lugares, às suas alcunhas e às suas histórias normalíssimas do quotidiano”. Ao longo de mais de 470 páginas, a obra “Rua Central” que tem como subtítulo “Toponímia: percursos e memórias pelos lugares ruas, largos e praças da Póvoa de Lanhoso” convida-nos a uma  viagem pela freguesia da Póvoa de Lanhoso e pelas suas gentes.
“José Bento Silva salva do anonimato um incontável número de povoenses e essa generosidade é um dos primeiros méritos do livro Rua Central”, revelou Eduardo Jorge Madureira, na apresentação da obra, dirigida aos professores e colaboradores da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, no dia 25 de Janeiro, no Narcissu’s Eventos, em Fontarcada.
“Foi imprescindível percorrer as ruas, ler livros e jornais para aí colher pequenas notícias, foi igualmente imperioso ouvir pessoas. Este livro testemunha, com eloquência, a escuta de muita gente, mulheres e homens que falam de si e de quem os precedeu”, revelou Eduardo Madureira, adiantando que em “Rua Central” abundam protagonistas, heróis, encontros e desencontros, amores e desamores e episódios de pancadaria e generosidade.
José Bento Silva, e de acordo com Eduardo Jorge Madureira, regista nomes que lhe foram sendo falados, lembra nomes que não aparecem os noticiários, não esquecendo os anónimos, gente todavia com alma. 
Em “Rua Central”, José Bento Siva aviva a memória dos presentes, recordando ruas que já deixaram de existir, outras que nunca saíram do papel, não esquecendo as suas gentes, as suas actividades e as suas histórias.

Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes

Gestos para melhorar o ambiente

A partir de agora, os alunos do Centro   Educativo D. Elvira Câmara Lopes, em S. Martinho do Campo, já têm onde depositar os pacotes de leite vazios. Ao invés do caixote do lixo, as embalagens são depositadas no mini-ecopontos e sacos-ecopontos ali colocados pela Braval.
Pedro Machado, director  executivo da Braval, e Gabriela Fonseca, vereadora da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, procederam à entrega do material, fomentando nos mais novos o hábito da separação de resíduos. Seis mini-ecopontos e doze sacos-ecoponto marcam agora presença no Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes, que acolhe cerca de 230 alunos do primeiro ciclo e jardim-de-infância. Um ecoponto subterrâneo será também colocado junto ao Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes, inaugurado em Setembro de 2012.
Continuar a equipar as escolas da Póvoa de Lanhoso com mais meios para fomentar a educação ambiental, tentando enraizar desde cedo o hábito de separação de resíduos nas crianças, é um dos objectivos da Câmara Municipal e da Braval.
Na manhã de terça-feira, dia 5 de Fevereiro, os mais novos receberam uma verdadeira aula de educação ambiental, por parte de Pedro Machado e Gabriela Fonseca.
Belarmino Dias, do Agrupamento Gonçalo Sampaio, e Saulo Marinho, coordenador do Centro Educativo, acompanharam a visita dos responsáveis da Câmara Municipal e da Braval.
“Sabem que para fazer papel é preciso matar árvores mas se reciclarmos o papel não é preciso matar árvores”, explicou Pedro Machado, a um grupo de alunos do jardim-de-infância.
Explicando o que deve ser colocado em cada um dos espaços dos saco-ecopontos, Pedro Machado recordou que a Braval juntamente com a Câmara Municipal está a colocar em todos os estabelecimentos de ensino do município.
Com um saco de plástico na mão, o director executivo da Braval recordou que são necessários 500 anos para aquele material se desfazer. “Reciclar é transformar”, explicou a vereadora Gabriela Fonseca.
“Para fazer mil quilos de papel é preciso 10 toneladas de árvores. A Braval manda reciclar todos os anos cerca de três milhões de quilos de papel”, explicou Pedro Machado.