Dia Mundial do Animal foi celebrado no dia 4 de outubro
Cães da GNR
encantaram crianças e idosos
Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso
Cartão sócio aliado dá descontos
nas lojas comerciais povoenses
Principal sala de espectáculos do concelho
Theatro Club classificado
monumento de interesse público
EDITORIAL
Armindo Veloso
À rasca
Sei que é um drama um jovem de vinte e tal anos, depois de muitas das vezes ter queimado as pestanas a estudar, ver-se em casa dos pais a depender deles para tudo; sei que é um drama um jovem de vinte e tal ou trinta e tal anos ver-se forçado a emigrar para trabalhar; sei que é um drama um jovem querer muitas das vezes constituir família e não ter condições para isso; sei que é um drama; sei que é um drama, sei que é um drama!
Há tempos atrás via um jovem, de trinta anos mais coisa menos coisa, num programa de televisão chamado ‘Cinco para a Meia Noite’ que dizia: A minha geração é a geração à rasca?! Ora essa. Nós temos de fazer acontecer, não é estarmos em casa à sombra dos nossos pais que as coisas nos chegam. Se não for hoje há-de ser amanhã. Temos de bulir. Geração à rasca foi a do meu avô que foi a pé para a França para ganhar o sustento dele e da família.
Ora cá está um jovem que vê o copo meio cheio.
No meio de muitos dramas, são inegáveis!, que os tempos de hoje implicam para as gerações mais novas, este jovem teve um discurso diferente.
Se é certo que centenas de milhar de jovens vêem o seu futuro de alguma forma frustrado, também é certo que na maioria dos casos têm algum suporte familiar quer dos pais quer dos avós que lhes vão proporcionando alguma qualidade de vida.
A minha dúvida meus amigos, ou melhor, o meu drama meus amigos, é, se isto não mudar mesmo, como serão as gerações vindouras quando esses jovens que vivem com o suporte dos pais e avós forem os velhos?
Não antecipemos problemas mas esse futuro visto do hoje é dramático.
Sejamos optimistas. É o que nos resta.
Até um dia destes.
CASTELOI Jornadas Técnicas
A 3 de Novembro, a Póvoa de Lanhoso acolhe a I Jornadas Técnicas de Plantas Aromáticas e Medicinais. O trabalho desenvolvido nos últimos tempos, no âmbito do Gabinete de Apoio ao Bioagricultor, coloca a Póvoa de Lanhoso como uma referência. Esta poderá ser uma oportunidade a ser agarrada por jovens povoenses. A produção, transformação, comercialização e os apoios no âmbito do Proder estão em destaque nas I Jornadas Técnicas de Plantas Aromáticas e Medicinais.
CASTELO DE AREIATudo a subir
São cada vez menores os rendimentos das famílias portuguesas. Em 2013, os contribuintes vêm os salários reduzidos com as alterações nas taxas de IRS. A tudo isto, junta-se a subida do IMI, do Imposto de Selo, dos combustíveis e da electricidade, entre outras. O custo de vida é cada vez mais elevado e os contribuintes vêem os seus rendimentos a diminuir.
Dia Mundial do Animal: 4 de Outubro
O Ruca, o Joca e o Sting fizeram as delícias de pequenos e graúdos. No Dia Mundial do Animal, comemorado a 4 de Outubro, o Parque do Pontido, na vila, acolheu uma demonstração da Equipa Cino-técnica K-9 do Comando de Braga da GNR. A iniciativa foi desenvolvida em conjunto com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, à qual se juntou a CIM do Ave, com a carrinha de apoio às acções de sensibilização do DTER da GNR da P. Lanhoso.
Crianças e adultos assistiram às demonstrações dos binómios da GNR e ficaram maravilhadas com a destreza e a capacidade dos caninos, no que diz respeito à manutenção da ordem pública, detecção de droga e de explosivos. Para além da comemoração do Dia Mundial do Animal, a iniciativa integrou o projecto “Gerações Mãos Dadas”, levada a cabo pela Secção de Programas Especiais do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Sensibilizar para as boas práticas e comportamentos cívicos alusivos à temática da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca, vereadora da Educação e Juventude, Cabo Nuno Cruz, da secção de programas especiais da GNR da Póvoa de Lanhoso, e o capitão Gonçalo Amaro, comandante do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso, marcaram presença no evento.
“Gostei muito. Nunca tinha visto. Gostei de todos mas em especial do cão de manutenção de ordem pública. Um dia, quando vinha de França vi um cão no aeroporto. Nesse dia, fiquei admirada pois não sabia o que era. O cão encontrou dois sacos com droga”, revela Júlia Vieira, de Vilela.
A opinião foi também partilhada por Adelaide Rocha, de Fontarcada, que ficou maravilhada com a demonstração dos binómios da GNR. “Nunca tinha visto. Foi a primeira vez. Acho que foi uma iniciativa bonita e que se tornou ainda mais bonita pois teve a presença de crianças. O primeiro cão, o de manutenção de ordem pública, que mostrou uma grande obediência, foi aquele de quem mais gostei”, revela Adelaide Rocha.
Um pouco envergonhado, o Zé Pedro, do Jardim-de-Infância da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, lá foi dizendo que gostou de todos, em especial do castanho, o Ruca, que detectou explosivos num carro da GNR.
Para Telmo Pereira, esta não foi a primeira vez que viu uma demonstração dos binómios da GNR. “Gostei de todos eles. Já tinha visto antes e gosto muito. São muito bonitos. Dos três, o que gostei mais foi do Sting”, revela o Telmo, de 4 anos.
De entre outras iniciativas, o Destacamento da GNR, através da Secção de Programas Especiais, tem no terreno a operação Residência Segura, com a visita às residências dos idosos dos concelhos de abrangência do DTER da Póvoa de Lanhoso; Igreja Segura; Comércio Seguro, com campanhas de sensibilização junto dos comerciantes; Embaixador EPAVE, no âmbito do projecto “Gerações Mãos Dadas” e Escola Segura.
Secção de programas especiais
O Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso, através da Secção de Programas Especiais, lançou o repto aos alunos da Escola Profissional do Alto Ave (EPAVE) para que se tornem voluntários e acompanhem os militares da GNR nas campanhas de sensibilização. Aos jovens, o cabo Nuno Cruz, do DTER da GNR, deu a conhecer as campanhas de sensibilização promovidas nos últimos tempos, nomeadamente quanto ao comércio seguro, fogos florestais, segurança rodoviária e burlas.
Os alunos interessados em assumirem o papel de “Embaixadores EPAVE” preenchem uma ficha de inscrição, colocando o horário disponível para participar nas campanhas de sensibilização da GNR. Posteriormente, será ministrada uma formação, pela GNR da Póvoa de Lanhoso, aos jovens voluntários.
Conferência de imprensa realizada no dia 6
O Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso convocou, no dia 6 de Outubro, uma conferência de imprensa para abordar a proposta de reforma administrativa apresentada pela Câmara Municipal, apresentada e chumbada na última Assembleia Municipal, e rebater as declarações do presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista.
Lídia Vale, presidente da Comissão Política do PS concelhio, referiu que o partido é um partido pluralista e que o PS sempre foi contra a reforma administrativa. Na sua intervenção, Lídia Vale frisou que todas as freguesias têm uma identidade e que essa identidade é muito importante. “Não podemos fazer uma reforma sem ouvir os principais intervenientes”, afirmou.
Para além da Lídia Vale, a conferência de imprensa conta com a presença de Frederico Castro, coordenador do Secretariado do PS, António Lourenço, vereador do PS na Câmara Municipal, Patrícia Pereira, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal, e Gilberto Anjos, coordenador da JS e presidente da Junta de Freguesia de Moure.
Críticas ao PSD
Apontado o dedo à alteração da ordem de trabalhos, Frederico Castro vincou que “se existe um partido que não esteve organizado ou em sintonia foi o PSD”, referindo-se às abstenções dos eleitos pelo PSD na última Assembleia Municipal, aquando da votação da proposta de agregação de freguesias. Deixando o repto à Câmara Municipal para que se debata pelas freguesias do concelho, Frederico Castro apontou que o PS estará ao lado da manutenção das 29 freguesias no concelho.
Por sua vez, António Lourenço rebateu as informações prestadas pela Câmara Municipal, numa conferência de imprensa realizada no dia 2 de Outubro, no que diz respeito ao desenvolvimento do processo que deu origem à proposta de agregação de freguesias apresentada pela autarquia.
Patrícia Pereira, líder da bancada do PS, frisou que, por duas ocasiões, a Câmara deu a conhecer a sua intenção de não apresentar uma proposta quando à reforma administrativa. No que diz respeito à votação da proposta de agregação, a líder da bancada socialista afirmou que os elementos eleitos pelo PS votaram contra e que os presidentes de Junta foi dada liberdade de voto. “Cada um votava de acordo com os interesses da freguesia”, esclareceu, vincado a “coragem do PS” em defender as 29 freguesias.
A terminar as intervenções, Gilberto Anjos apontou que a reforma administrativa não traz nada de bom às populações, uma vez que as freguesias perdem a sua identidade e cultura e afasta o poder local das populações.
Continua a ser a principal sala de espectáculos
Theatro Club classificado
O Theatro Club da Póvoa de Lanhoso foi classificado como monumento de interesse público. A classificação consta da Portaria n.º 464/2012, publicada no Diário da República n.º 183, Série II, de 20 de Setembro de 2012. Na mesma portaria, que classifica o imó-vel como de interesse público, é fixada a zona especial de protecção.
Mandado construir pelo grande benemérito António Ferreira Lopes, o Theatro Club foi inaugurado em 1905.
“… considerado um projecto relevante pela sua simplicidade e elegância, inscrevendo -se num conjunto de alterações ocorridas desde o final do século XIX, que modificaram consideravelmente o seu traçado urbano. A fachada do teatro, totalmente revestida por azulejos monocromáticos, impõe -se pelas suas dimensões e traço de gosto classicista. A sala de espectáculos, de grande qualidade estética, é profusamente decorada com composições alusivas às artes performativas e retratos de dramaturgos portugueses, destacando-se o pano de boca de cena original, pintado a óleo sobre tela”, pode ler-se na portaria.
A classificação teve em conta o valor estético e técnico do edifício.
“A zona especial de protecção (ZEP) tem em conta o facto de o teatro se implantar em pleno centro urbano da Póvoa de Lanhoso, numa ma-lha consolidada e rodeada de outros imóveis com valor arquitectónico e a sua fixação visa salvaguardar o edifício e a sua envolvente, que muito contribui para a sua valorização”, pode ler-se.
“O Theatro Club continua a ser a principal sala de espectáculos do concelho, ali recebendo as mais diversas manifestações culturais, desde teatro a exposições de artes plásticas, passando por outros eventos, como recitais e concertos musicais, ou mesmo sociais, congressos ou palestras, para dar apenas alguns exemplos “, destaca a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Especialmente característico do movimento Arte Nova em Portugal, o Theatro Club destaca-se entre as mais notáveis salas de espectáculo existentes em Portugal pela sua peculiar arquitectura e expressiva decoração, salienta a autarquia povoense, revelando que entre Março de 2011 e Março de 2012, promoveu um programa especifico destinado a assinalar os 10 anos de reabertura e programação regular do Theatro Club. No ano de 2011, aquele espaço cultural foi palco de quase 200 iniciativas e recebeu cerca de 20 mil utiliza-dores, entre visitantes, espectadores e utilizadores.
O Theatro Club da Póvoa de Lanhoso foi classificado como monumento de interesse público. A classificação consta da Portaria n.º 464/2012, publicada no Diário da República n.º 183, Série II, de 20 de Setembro de 2012. Na mesma portaria, que classifica o imó-vel como de interesse público, é fixada a zona especial de protecção. Mandado construir pelo grande benemérito António Ferreira Lopes, o Theatro Club foi inaugurado em 1905.
“… considerado um projecto relevante pela sua simplicidade e elegância, inscrevendo -se num conjunto de alterações ocorridas desde o final do século XIX, que modificaram consideravelmente o seu traçado urbano. A fachada do teatro, totalmente revestida por azulejos monocromáticos, impõe -se pelas suas dimensões e traço de gosto classicista. A sala de espectáculos, de grande qualidade estética, é profusamente decorada com composições alusivas às artes performativas e retratos de dramaturgos portugueses, destacando-se o pano de boca de cena original, pintado a óleo sobre tela”, pode ler-se na portaria.
A classificação teve em conta o valor estético e técnico do edifício.
“A zona especial de protecção (ZEP) tem em conta o facto de o teatro se implantar em pleno centro urbano da Póvoa de Lanhoso, numa ma-lha consolidada e rodeada de outros imóveis com valor arquitectónico e a sua fixação visa salvaguardar o edifício e a sua envolvente, que muito contribui para a sua valorização”, pode ler-se.
“O Theatro Club continua a ser a principal sala de espectáculos do concelho, ali recebendo as mais diversas manifestações culturais, desde teatro a exposições de artes plásticas, passando por outros eventos, como recitais e concertos musicais, ou mesmo sociais, congressos ou palestras, para dar apenas alguns exemplos “, destaca a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Especialmente característico do movimento Arte Nova em Portugal, o Theatro Club destaca-se entre as mais notáveis salas de espectáculo existentes em Portugal pela sua peculiar arquitectura e expressiva decoração, salienta a autarquia povoense, revelando que entre Março de 2011 e Março de 2012, promoveu um programa especifico destinado a assinalar os 10 anos de reabertura e programação regular do Theatro Club. No ano de 2011, aquele espaço cultural foi palco de quase 200 iniciativas e recebeu cerca de 20 mil utiliza-dores, entre visitantes, espectadores e utilizadores.
Mo passado dia 8 de Outubro
Ao som de “Ó Rosa arredonda a saia” e de outras cantigas populares, cerca de 50 utentes dos centros de convívio de Fontarcada, Vilela e Esperança participaram, na tarde de segunda-feira, dia 8 de Outubro, numa desfolhada à antiga. As cantigas trouxeram alegria ao trabalho no campo e animaram uma das actividades mais emblemáticas da vida rural – a desfolhada.
O lugar de Santa Luzia, em Fontarcada, acolheu a iniciativa. Os mais velhos deram o exemplo e participaram na desfolhada, onde não faltaram as concertinas, com a presença do Duarte e do Fininho. Fátima Moreira, vereadora da Acção Social da Câmara Municipal, e António Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Fontarcada, participaram na festa.
Reavivar e preservar tradições, fazer reviver e relembrar os costumes do passado e proporcionar momentos de confraternização, convívio e diversão entre as pessoas idosas participantes foi o objectivo desta actividade promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em parceria com o Centro de Convívio de Fontarcada.
“Gostei muito desta iniciativa e gostei que nos trouxes-sem para o campo. Dá vontade de cantar, de rir, é diferente. Esta experiência é muito boa”, referiu Odete Amaral que, depois de mais de 30 anos por Lisboa, regressou há 14 anos há sua terra natal, a freguesia de Esperança.
“Acho que é bom existirem iniciativas como esta que proporcionam momentos de convívio entre estas pessoas, algumas com as quais andei na escola”, referiu ainda Odete Amaral.
Acho que é bom, é uma oportunidade para recordar o tempo antigo. Antigamente, era melhor. Começava-se de manhã e levava-se o farnel para o campo. A desfolhada era feita no campo e depois traziam-se as espigas para a eira. Eram tempos muito alegres. Estava-se sempre a cantar”, recorda Alberto Pereira, utente dos centros de convívio de Esperança e Vilela.
A opinião era também partilhada por Alzira Vieira. “Adoro este convívio. Antigamente, era uma alegria. Comíamos uma fatia de pão, com uma sardinha em cima e bebíamos água-pé. Ajudávamos os vizinhos. As desfolhadas prolongavam-se até à meia-noite. Era uma borga porque no final havia sempre dança”, explica Alzira Vieira.
Maria da Graça Araújo recorda os tempos passados, revelando que as desfolhadas, para além de se ajudar os vizinhos, era uma forma de terem alguma liberdade. Nesses momentos, os pais permitiam que se ausentassem até mais tarde. “Eram os divertimentos que tinham. Nós até nos oferecíamos para ajudar pois eram momentos que tínhamos para nos divertirmos”, dá conta Maria da Graça Araújo.
No final, os mais velhos foram presenteados com um lanche, onde não faltou a sardinha frita para recordar os tempos passados.
Ave Social e Câmara Municipal
Sensibilizar as instituições com intervenção social para a necessidade de se adaptarem aos desafios que hoje se lhes colocam, fruto de uma nova realidade social, os quais exigem que estas se tornem mais participativas, abertas à inovação e com melhores práticas de gestão, foi o objectivo do workshop “Sustentabilidade”, promovido pelo Projecto Ave Social com a parceria da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
O Theatro Club da Póvoa de Lanhoso acolheu na manhã do dia 9 de Outubro, a referida acção.
“Numa altura em que as organizações enfrentam grandes constrangimentos, é importante esta reflexão”, refere a Vereadora da Acção Social da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Fátima Moreira, considerando o tema da sustentabilidade “actual, pertinente e necessário”.
Este workshop reuniu elementos dos parceiros do Projecto Ave Social e das IPSS’s dos Municípios da NUT III Ave.
Para aquela representante da Autarquia Povoense, importa reflectir sobre a sustentabilidade das instituições, sobre a sua capacidade organizacional e sobre uma nova estratégia, que tenha em conta o contexto económico e social do presente, que comporta novos desafios e responsabilidades.
Os técnicos do Projecto Ave Social contaram com a colaboração da equipa de Professores de Economia Social da Universidade Católica do Porto, constituída por Américo Mendes, Palmira Macedo e António Batista, na organização e dinamização deste workshop. Estes facilitadores são pessoas com reconhecidas competências no âmbito deste tema.
Prática em três grupos de trabalho
Para além de uma aborda-gem teórica, as pessoas participantes integraram um de três grupos de trabalho, que procuraram debater aspectos como a “Redução de custos”, a “Partilha de recursos”, o “Planeamento estratégico” e o “Empreendedorismo”/“Diversificação de receitas”.
No final, houve oportunidade para partilharem resultados e conclusões. “Pretende-mos que possam levar daqui algumas ideias para aplicar no dia-a-dia das vossas instituições e melhorar a gestão e a capacidade de intervenção junto do vosso público-alvo”, salienta Fátima Moreira.
Esta iniciativa enquadra-se localmente no âmbito da rede social no que diz respeito ao I Eixo de Intervenção - Relações Intra e Interpessoais do PDS -Plano de Desenvolvimento Social da Póvoa de Lanhoso, em vigor até 2013, bem como, com os processos de capacitação de instituições que têm sido realizados junto de IPSS’s locais – CLDS.
Jornadas Técnicas: 3 de Novembro
A Póvoa de Lanhoso transforma-se, no dia 3 de Novembro, na capital das plantas aromáticas e medicinais. Neste dia, o conhecimento e o saber fazer marcam presença nas I Jornadas Técnicas sobre Plantas Aromáticas e Medicinais, que se realizam no Theatro Club, numa jornada promovida pela Atahaca em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
As I Jornadas Técnicas contemplam um conjunto de intervenções que pretendem abordar a produção comercialização, certificação/investigação, comercialização e apoios financeiros/Proder. Com início pelas 9h30, as jornadas têm o seu culminar pelas 14 horas, com um almoço volante com Show Cook guarnecido com plantas aromáticas e medicinais.
Dar a conhecer as potencialidades da região, no tocante às plantas aromáticas e medicinais é outro dos objectivos da sessão de trabalho, conforme destacou Mota Alves, da Atahaca, na conferência de imprensa realizada na manhã de segunda-feira, dia 15 de Outubro. Esta iniciativa poderá ser o pontapé de saída para a certificação de algumas ervas que têm origem na região. Organizar a produção para a colocação dos produtos no mercado nacional e internacional é outro dos objectivos. Como produzir, como transformar e como comercializar serão alguns dos pontos em enfoque nas I Jornadas Técnicas.
De acordo com Mota Alves, as ervas aromáticas e medicinais são o grande potencial da região e podem ser uma das formas de cativar jovens, alguns com formação superior, contribuir para a fixação das populações, mantendo as terras cultivadas, atraindo turistas e produzindo riqueza.
“Acreditamos que é uma fileira que está em expansão e que pode ser também uma oportunidade para dinamizar a microeconomia através deste produto e também associado à estratégia que a Câmara tem desenvolvido de apoio á agricultura e aos jovens agricultores”, referiu Fátima Moreira, vereadora da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, destacando o trabalho desenvolvido pelo Gabinete de Apoio ao Bioagricultor da autarquia da P. Lanhoso.
“A Câmara tem consciência que estamos a atravessar um período um pouco complexo e que há uma necessidade cada vez maior de fixar a população. Há uma necessidade cada vez maior de estimular o emprego e o auto-emprego e criar forma de dinamizar aqueles que são os nossos produtos endógenos. Parece-nos que estas jornadas dedicadas às plantas aromáticas e medicinais vão de encontro a esses objectivos”, salientou. Ainda sujeita a confirmação está a presente do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo.
Hospital António Lopes - Semana Aberta
De 28 a 30 de Setembro, o Hospital António Lopes, da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, abriu as suas portas à comunidade, no âmbito da IV Semana Aberta.
Durante estes dias, os povoenses foram desafiados a descobrir e redescobrir o Hospital António Lopes.
Rastreios médicos, workshops, exposições temáticas e exercícios físicos foram as actividades em destaque na edição deste ano.
De acordo com Agostinho Vieira, administrador-delegado do Hospital António Lopes, a Semana Aberta integrou a “realização de vários rastreios médicos e palestras, na prevenção da saúde e na promoção de estilos de vida saudáveis, sensibilizando a população para as valências do Hospital”.
Além da Feira de Artesanato e de artigos ligados à área da saúde, o evento contou ainda com outras actividades quer religiosas, quer de convívio e de animação, tais como a Missa Campal, solenizada por cânticos do Grupo Coral da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo, jantar de convívio entre profissionais, colaboradores e Órgãos Dirigentes, e a actuação de grupos de música popular portuguesa, como os “Amigos de Sobreposta” e o “Grupo de Cantares da Junta de Freguesia de Vilela”.
Tal como em anos anteriores, as actividades que integraram a Semana Aberta registaram grande participação.
Acção decorreu no passado dia 15 de Outubro
Depois da Biblioteca Municipal, as comemorações do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes Naturais estenderam-se à Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso. Na tarde de segunda-feira, dia 15 de Outubro, algumas turmas daquele estabelecimento de ensino participaram numa acção de sensibilização, promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Gabinete Municipal de Protecção Civil, num momento que contou com a presença do vereador da Protecção Civil, Armando Fernandes, de um representante da Autoridade Nacional de Protecção Civil e de Manuela Freitas, técnica do Gabinete de Protecção Civil. Os jovens alunos tiveram ainda a oportunidade de ficar a conhecer o VCOC, o veículo de comando e comunicações, do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga, que se encontra sediado, por questões de centralidade, no quartel dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso.
O papel da protecção civil no dia-a-dia, os agentes de protecção civil e os objectivos da Protecção Civil foram alguns dos assuntos abordados ao longo da sessão por João Crisóstomo, da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Aquele responsável abordou ainda a protecção civil nas escolas, os planos de prevenção e emergência e os riscos naturais a que podemos estar sujeitos.
Manuela Freitas, do Gabinete de Protecção Civil da autarquia da Póvoa de Lanhoso trouxe até aos mais novos os 3 P’s da Prevenção: Prever, Prevenir e Proteger. Na sua intervenção, aquela responsável deixou alguns exemplos do trabalho desenvolvido pela protecção civil municipal e vincou que a protecção civil somos todos nós, de uma forma colectiva ou individual.
As cheias e inundações, os incêndios florestais, urbanos e industriais, os acidentes rodoviários, as intempéries e a neve e o gelo são os riscos a que o concelho da Póvoa de Lanhoso mais está sujeito.
Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso
Cartão dá descontos no comércio
A Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso lançou, recentemente, o cartão sócio aliado, um cartão que dá descontos nas lojas comerciais da Póvoa de Lanhoso.
O desconto de 10% é proporcionado por um conjunto de lojas aderentes, associadas da ATPL.
Restauração, alojamento, pronto-a-vestir, ópticas e ourivesarias são algumas das áreas em que os povoenses podem obter descontos nas suas compras. A jóia, com um custo anual de 25 euros, permite aos consumidores comprar com desconto.
A nova resposta da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso pretende cativar os consumidores, levando-os a adquirir os seus produtos e serviços no concelho da Pó-voa de Lanhoso.
Luís Matos e Silva, presidente da ATPL, espera que a nova resposta surta os efeitos pretendidos e acredita que o cartão sócio-aliado possa ser um factor de desenvolvimento.
“Tenho muita expectativa quanto a este produto e espero que tenha o alcance que pretendemos. Os interessados podem dirigir-se à ATPL, preencher um formulário e a partir desse momento tornar-se sócio-aliado”, refere Luís Matos Silva. Para além de promover o aumento de vendas no comércio local, o cartão sócio-aliado permite o aumento do tecido associativo da ATPL.
“Que as pessoas passem ainda mais a comprar nas lojas do concelho e que a associação possa ser procurada por mais lojas que queiram aderir”, referiu.
Apesar dos momentos complicados a nível financeiro, que afectam também o comércio local, a ATPL tem vindo a crescer quanto ao número de associados. Actual- mente, são mais de 60 os associados da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso. Nos últimos tempos, são várias as lojas de comércio local que se têm associado à ATPL. Esta procura alarga-se às fronteiras do concelho. Vindas de Amares, Guimarães e Baião, algumas lojas de comércio e serviços tornaram-se associadas da ATPL.
O Modalanhoso, realizada em parceria com a Câmara Municipal, tem dado maior visibilidade à Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso.
“A necessidade das pessoas se associarem resulta também da dificuldade do momento. Para nós, é muito gratificante sentir esta adesão das pessoas. Dentro das nossas possibilidades e limitações vamos fazendo alguma coisa. Estou convencido que é isso que atrai as pessoas”, refere o presidente da ATPL.
Para além da Câmara Municipal, a ATPL tem estabelecido um conjunto de parcerias com várias entidades, nomeadamente com a Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso e a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga. A ATPL colaborou com a Escola Secundária na realização de algumas Provas de Aptidão Profissional. O Jantar com Fados foi um desses exemplos.
Além da presença em feiras, a ATPL tem levado o nome e produtos dos associados à Aldeia dos Presépios em Garfe e às Tasquinhas do Horto.
Para além da crise financeira, foi, sem dúvida, grande o impacto da subida do IVA na restauração. Mesmo sem dispor de indicadores, Luís Matos Silva refere que os sinais não são os melhores mas é preciso “não baixar os braços”.
O funcionamento em rede e o estabelecimento de parcerias é fundamental para desenvolver o comércio local. Para isso, é preciso sensibilizar os diversos agentes para o trabalho em parceria.
Aquando da realização de eventos no concelho, é necessário fazer chegar a quem nos visita um conjunto de informações sobre a Póvoa de Lanhoso, como destaca o presidente da ATPL.
Onde comer, onde dormir, o que visitar e o que comprar são alguns dos aspectos que devem ser dados a conhecer aos interessasdos.
A Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso lançou, recentemente, o cartão sócio aliado, um cartão que dá descontos nas lojas comerciais da Póvoa de Lanhoso. O desconto de 10% é proporcionado por um conjunto de lojas aderentes, associadas da ATPL.
Restauração, alojamento, pronto-a-vestir, ópticas e ourivesarias são algumas das áreas em que os povoenses podem obter descontos nas suas compras. A jóia, com um custo anual de 25 euros, permite aos consumidores comprar com desconto.
A nova resposta da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso pretende cativar os consumidores, levando-os a adquirir os seus produtos e serviços no concelho da Pó-voa de Lanhoso.
Luís Matos e Silva, presidente da ATPL, espera que a nova resposta surta os efeitos pretendidos e acredita que o cartão sócio-aliado possa ser um factor de desenvolvimento.
“Tenho muita expectativa quanto a este produto e espero que tenha o alcance que pretendemos. Os interessados podem dirigir-se à ATPL, preencher um formulário e a partir desse momento tornar-se sócio-aliado”, refere Luís Matos Silva. Para além de promover o aumento de vendas no comércio local, o cartão sócio-aliado permite o aumento do tecido associativo da ATPL.
“Que as pessoas passem ainda mais a comprar nas lojas do concelho e que a associação possa ser procurada por mais lojas que queiram aderir”, referiu.
Apesar dos momentos complicados a nível financeiro, que afectam também o comércio local, a ATPL tem vindo a crescer quanto ao número de associados. Actual- mente, são mais de 60 os associados da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso. Nos últimos tempos, são várias as lojas de comércio local que se têm associado à ATPL. Esta procura alarga-se às fronteiras do concelho. Vindas de Amares, Guimarães e Baião, algumas lojas de comércio e serviços tornaram-se associadas da ATPL.
O Modalanhoso, realizada em parceria com a Câmara Municipal, tem dado maior visibilidade à Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso.
“A necessidade das pessoas se associarem resulta também da dificuldade do momento. Para nós, é muito gratificante sentir esta adesão das pessoas. Dentro das nossas possibilidades e limitações vamos fazendo alguma coisa. Estou convencido que é isso que atrai as pessoas”, refere o presidente da ATPL.
Para além da Câmara Municipal, a ATPL tem estabelecido um conjunto de parcerias com várias entidades, nomeadamente com a Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso e a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga. A ATPL colaborou com a Escola Secundária na realização de algumas Provas de Aptidão Profissional. O Jantar com Fados foi um desses exemplos.
Além da presença em feiras, a ATPL tem levado o nome e produtos dos associados à Aldeia dos Presépios em Garfe e às Tasquinhas do Horto.
Para além da crise financeira, foi, sem dúvida, grande o impacto da subida do IVA na restauração. Mesmo sem dispor de indicadores, Luís Matos Silva refere que os sinais não são os melhores mas é preciso “não baixar os braços”.
O funcionamento em rede e o estabelecimento de parcerias é fundamental para desenvolver o comércio local. Para isso, é preciso sensibilizar os diversos agentes para o trabalho em parceria.
Aquando da realização de eventos no concelho, é necessário fazer chegar a quem nos visita um conjunto de informações sobre a Póvoa de Lanhoso, como destaca o presidente da ATPL.
Onde comer, onde dormir, o que visitar e o que comprar são alguns dos aspectos que devem ser dados a conhecer aos interessasdos.
Agendada para dia 31 de Outubro
SC Maria da Fonte com A.G.
Está agendada, para o dia 31 de Outubro (quarta-feira), uma sessão extraordinária da Assembleia Geral do Sport Clube Maria da Fonte. A reunião, agendada para as 21 horas, tem lugar na sede do clube, na Rua Comandante Luís Pinto da Silva, na vila.
Da ordem de trabalhos consta a apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o exercício social na época de 2012/2013, bem como o parecer do Conselho Fiscal.
“Se à hora designada não estiver presente o número de Associados imposto pelos Estatutos, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocação, no mesmo local e dia, bem como a mesma Ordem de Trabalhos, meia hora depois com qualquer número de presentes”, pode ler-se na convocatória, com o presidente da Assembleia geral do clube a apelar à comparência dos associados.
Está agendada, para o dia 31 de Outubro (quarta-feira), uma sessão extraordinária da Assembleia Geral do Sport Clube Maria da Fonte. A reunião, agendada para as 21 horas, tem lugar na sede do clube, na Rua Comandante Luís Pinto da Silva, na vila.
Da ordem de trabalhos consta a apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o exercício social na época de 2012/2013, bem como o parecer do Conselho Fiscal.
“Se à hora designada não estiver presente o número de Associados imposto pelos Estatutos, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocação, no mesmo local e dia, bem como a mesma Ordem de Trabalhos, meia hora depois com qualquer número de presentes”, pode ler-se na convocatória, com o presidente da Assembleia geral do clube a apelar à comparência dos associados.
EDITORIAL
Armindo Veloso
História
Tenho andado a ler os fascículos acerca da história de Portugal editados pelo jornal Expresso neste verão.
Se à partida pode parecer uma leitura chata, não o é.
Os quase nove séculos da nossa história como país não são mais do que um grande romance com enredos e personagens quanto baste.
A simples descrição dos factos da nossa história, sem mais, e não me parece que os três historiadores que assinam a edição queiram mais do que isso, já chegam para ter o tempero necessário para uma leitura interessada e interessante.
Se é certo que ainda só li sete dos nove fascículos, só falta parte da parte contemporânea que é de longe a mais conhecida, dá, ó se dá, para sorrir vezes sem conta com as analogias que se podem fazer com o tempo de crise que vivemos.
Houve alturas em que o país “acabou”, lembremos os ‘Filipes’, e outras, tantas, que vivemos crises dramáticas tendo sido quase sempre ajudados pela mãozinha amiga do nosso aliado histórico, a Inglaterra.
Há, no entanto, um motivo semelhante em todas as crises em Portugal: não nos sabemos governar. Razão tinha o tal general romano...
Quando tivemos dinheiro, desbaratámo-lo de todas as formas e feitios a começar pela corrupção e a terminar em obras sumptuárias. Quando não tivemos, andávamos às cabeçadas e subíamos os impostos. Aos mesmos, claro.
O resumo histórico de Portugal poderia ser: pequenos períodos de regabofe que polvilham longas crises de depressão económica.
Nunca, ou quase nunca, ligamos às necessárias transformações estruturais no nosso país.
Pobre país este que hoje acende charutos com notas e amanhã estende o chapéu aos vizinhos a pedir esmola.
Até um dia destes.
CASTELO DE AREIAAssaltos
Há quem afirme que a situação vai ficar muito pior. Diariamente, somos invadidos com notícias que relatam roubos e furtos um pouco por todo o lado. O nosso concelho não foge à excepção e apesar dos esforços dos militares da GNR, os meliantes continuam a ‘visitar’ as casas alheias. A estas visitas, indesejáveis, juntam-se as burlas, com os métodos a serem cada vez mais diversificados.
Comemorações do Dia Mundial do Turismo
Salvaguardar, valorizar e promover toda a área envolvente à Barragem da Andorinha, em especial as freguesias do alto concelho, é um dos objectivos do consórcio “Alma da Terra”, que reúne um conjunto diversificado de parceiros. À Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, associa-se a Associação de Carp Fishing, a associação “Os Bravos”, os empreendimentos turísticos, os artesãos da filigrana e ourivesaria, os grupos de escuteiros, a Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso, a Athaca e a CIM do Ave.
No dia 27 de Setembro, data em que se assinalou o Dia Mundial do Turismo, no Parque de Lazer do Pontão, em Sobradelo da Goma, em plena Barragem das Andorinhas, Fátima Moreira, vereadora do Turismo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, aproveitou o momento para apresentar o projecto “Alma da Terra”, bem como dar a conhecer o programa das Jornadas Europeias do Património, que se estenderam até ao dia 29 de Setembro (Sábado), e a prova de divulgação de Carp Fishing, a iniciar nesta sexta-feira, dia 5 de Outubro.
A Barragem das Andorinhas, com o seu belo espelho de água é um dos “diaman-tes” do património do alto concelho. A este elemento do património natural, com uma paisagem inigualável, juntam-se os elementos do património cultural e industrial que merecem ser aproveitados e promovidos, conforme deu conta a responsável do pelouro do Turismo. A actividade desportiva, nomeadamente a Carp Fishing, poderá ser um factor de desenvolvimento da região.
“Há um ano atrás, reuniu-se uma série de parceiros nesta área do alto do concelho para definir uma estratégia de divulgação e de preservação desta área e também de afirmação destes recursos que aqui existem em termos de atracção turística”, explicou Fátima Moreira, dando conta do surgimento do consórcio “Alma da Terra”, assim como do trabalho desenvolvido.
“O chamado consórcio Alma da Terra não é mais do que uma união e cooperação dos diferentes agentes que estão nesta área territorial no concelho, e também fora do concelho, que tentam, de forma articulada e planeada, conceber um plano de acções que visam salvaguardar, valorizar e promover os potenciais desta área do concelho”.
Para além de Pedro Moreira, em representação da Carp Fishing, o momento contou com a intervenção de Luís Silva, presidente da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso (ATPL). De entre outras considerações, o presidente da ATPL vincou a importância do funcionamento em rede, da conjugação de esforços e da mobilização de todas as entidades.
NIC da GNR da Póvoa de Lanhoso
6 detidos por suspeitas de furto
Foram detidos, no dia 24 de Setembro, seis indivíduos por suspeita de furtos e roubos e posse de arma proibida.
Os indivíduos, detidos pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR da Póvoa de Lanhoso, são suspeitos de terem praticado furtos e roubos nos concelhos da Póvoa de Lanhoso e Terras de Bouro.
Os seis indivíduos, com idades entre os 17 e os 38 anos, foram detidos por posse de arma proibida, resistência e coacção e posse de artigos resultantes de furtos e roubos.
“As detenções foram consumadas no seguimento de investigações efectuadas por furto e roubos ocorridos nas zonas de Povoa de Lanhoso, Terras de Bouro e no Geres, e que culminaram com o cumprimento de três mandados de busca domiciliária”, destaca a GNR, adiantando que no decurso da acção, realizada num acampamento cigano no concelho de Vila Verde, os militares apreenderam duas armas de fogo, uma de calibre 9 mm e outra de calibre 6.35, 14 munições de 9 mm, um automóvel, diversas armas brancas (uma catana, um bastão, dois tacos de basebol e um chicote), artigos em ouro, 1200 euros e diverso material proveniente dos furtos e roubos, nomeadamente, computadores, máquinas fotográficas e telemóveis.
Um dos detidos era procurado por não ter regressado à prisão
Sob um dos detidos, de 36 anos, pendia um mandato de captura por não ter regressado ao estabelecimento prisional onde cumpria pena, após uma saída precária, em 2007.
Meios envolvidos
Na operação estiveram envolvidos militares do Núcleo de Investigação Criminal de Póvoa de Lanhoso, de Braga, do Núcleo de Apoio Operativo e Núcleo de Apoio Técnico e duas equipas da Companhia de Operações Especiais da Unidade de Intervenção da GNR.
Recorde-se que, no dia 11 de Setembro, quatro habitações, nas freguesias de Gerás, Serzedelo e Rendufinho, receberam a visita dos larápios. Num dos casos, o dono apenas se ausentou por uma hora. Dos seis detidos, cinco ficaram em liberdade enquanto decorrem os inquéritos, tendo um deles sido encaminhado ao estabelecimento prisional, de onde saíra em 2007 e nunca mais regressara.
Foram detidos, no dia 24 de Setembro, seis indivíduos por suspeita de furtos e roubos e posse de arma proibida. Os indivíduos, detidos pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR da Póvoa de Lanhoso, são suspeitos de terem praticado furtos e roubos nos concelhos da Póvoa de Lanhoso e Terras de Bouro.
Os seis indivíduos, com idades entre os 17 e os 38 anos, foram detidos por posse de arma proibida, resistência e coacção e posse de artigos resultantes de furtos e roubos.
“As detenções foram consumadas no seguimento de investigações efectuadas por furto e roubos ocorridos nas zonas de Povoa de Lanhoso, Terras de Bouro e no Geres, e que culminaram com o cumprimento de três mandados de busca domiciliária”, destaca a GNR, adiantando que no decurso da acção, realizada num acampamento cigano no concelho de Vila Verde, os militares apreenderam duas armas de fogo, uma de calibre 9 mm e outra de calibre 6.35, 14 munições de 9 mm, um automóvel, diversas armas brancas (uma catana, um bastão, dois tacos de basebol e um chicote), artigos em ouro, 1200 euros e diverso material proveniente dos furtos e roubos, nomeadamente, computadores, máquinas fotográficas e telemóveis.
Um dos detidos era procurado por não ter regressado à prisão
Sob um dos detidos, de 36 anos, pendia um mandato de captura por não ter regressado ao estabelecimento prisional onde cumpria pena, após uma saída precária, em 2007.
Meios envolvidos
Na operação estiveram envolvidos militares do Núcleo de Investigação Criminal de Póvoa de Lanhoso, de Braga, do Núcleo de Apoio Operativo e Núcleo de Apoio Técnico e duas equipas da Companhia de Operações Especiais da Unidade de Intervenção da GNR.
Recorde-se que, no dia 11 de Setembro, quatro habitações, nas freguesias de Gerás, Serzedelo e Rendufinho, receberam a visita dos larápios. Num dos casos, o dono apenas se ausentou por uma hora. Dos seis detidos, cinco ficaram em liberdade enquanto decorrem os inquéritos, tendo um deles sido encaminhado ao estabelecimento prisional, de onde saíra em 2007 e nunca mais regressara.
Campanhas de sensibilização
O Destacamento da GNR da P. Lanhoso conta, a partir deste momento, com uma nova viatura de apoio às campanhas de sensibilização levadas a cabo por aquela força militar junto da população dos concelhos de P. Lanhoso e Vieira do Minho. A viatura, colocada à disposição da GNR, resulta de um protocolo de cooperação com a CIM do Ave – Comunidade Intermunicipal do Ave. Os Paços do Concelho, na P. Lanhoso, foram o local escolhido, na tarde de ontem, para a apresentação da viatura e a assinatura do protocolo de cooperação entre a CIM do Ave e o Destacamento da GNR da P. Lanhoso, numa data em que se comemorou o Dia Internacional do Idoso.
A viatura assume-se como uma nova “arma” nas acções de sensibilização realizadas, sobretudo, junto da população mais idosa dos dois concelhos. Segurança em casa, segurança rodoviária e burlas são alguns dos temas levados pelo Núcleo de Programas Especiais da GNR da P. Lanhoso, coordenado pelo Cabo Nuno Cruz, junto dos mais idosos. Com quadro interactivo, roll-ups e outdoors com conselhos alusivos à prevenção de crimes, nomeadamente burlas, a viatura de apoio assume-se como uma mais-valia no trabalho a desenvolver pelos militares.
“Esta iniciativa é importante no tempo em que vivemos. Somos confrontados, todos os dias, com burlões que se identificam como pertencentes a determinadas empresas e entidades. Os idosos são pessoas muito frágeis, que se deixam muitas vezes iludir e enganar”, referiu Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal e vice-presidente da CIM do Ave. O au-tarca frisou ainda os bons resultados conseguidos com o trabalho em parceria com a GNR e fez votos para que esta nova resposta se estenda a outros concelhos.
Inicialmente colocada ao serviço da área da educação, a viatura da CIM do Ave assume agora novas funções, entendendo-se ao público mais adulto. Por ocasião da assinatura do protocolo de cooperação, Manuel Sousa, secretário executivo da CIM do Ave, deu conta da abertura do protocolo a outros municípios, uma vez que “o problema das burlas é transversal a outros concelhos”. A colaboração pronta e atenta da GNR foi também destacada pelo responsável da CIM do Ave, entidade que custeou a produção do vídeo e dos conteúdos que presentes na viatura de apoio.
O sucesso do projecto “Idosos em Segurança”, desenvolvido há já alguns anos pela GNR, a nível nacional, foi destacado pelo capitão Gonçalo Amado, comandante do DTER da GNR da P. Lanhoso. A partir da segunda-feira, e em todo o país, a GNR vai ao encontro dos mais velhos alertando para os perigos, nomeadamente para as burlas. Assumindo que se tem verificado uma diminuição quanto ao número de burlas, o capitão Gonçalo Amado deixou alertou para as alterações na forma de actuar dos burlões. “Para nós, isto é um marco porque em parceria trabalhamos melhor e vamos conseguir dar mais segurança aos idosos, porque é uma faixa populacional que a nós nos diz muito. Estão numa fase da vida mais frágil e precisam que nós todos, em conjunto, lhes demos mais apoio”, referiu o comandante.
A Câmara de Vieira do Minho fez-se representar por Carlos Mota, que endereçou, em nome da autarquia, os parabéns ao Destacamento da GNR pelo trabalho desenvolvido tanto na área da educação como junto da população idosa. Para além da apresentação da viatura de apoio, o Dia Internacional do Idoso foi assinalado, na Póvoa de Lanhoso, com uma acção de sensibilização, pela Secção de Programa Especiais da GNR, que contou com a presença de cerca de 300 idosos. O momento foi aproveitado para a apresentação de um documentário audiovisual sobre burlas e segurança rodoviária.
Dia do Concelho marcado por várias inaugurações
ao novo Centro Educativo
Numa clara aposta na educação, o município da Póvoa de Lanhoso inaugurou o terceiro centro educativo no concelho, dando cumprimento ao estabelecido na carta educativa, naquele que foi o momento alto dos festejos do 25 de Setembro.
O Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes, que presta homenagem à esposa do grande benemérito povoense António Ferreira Lopes, acolhe as 234 crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo das freguesias de S. Martinho do Campo, Louredo, Vilela e Santo Emilião.
O projecto promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, orçado em mais de 2,4 milhões de euros, foi financiado pelo ON.2 – O Novo Norte e QREN através do Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional.
O dia foi de festa e nem a chuva que se fez sentir durante toda a tarde afastou os populares que marcaram presença em grande número, sobretudo na inauguração do Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes. Os mais pequenos, de voz bem afinada, brilharam e presentearam a assistência com belas melodias, dando as boas-vindas ao Ministro da Educação, Nuno Crato. Depois da cerimónia da inauguração, com a bênção do equipamento e o descerramento de uma placa, seguiu-se a visita às instalações e a cerimónia evocativa, que integrou a homenagem a Domingos Vieira, atleta paralímpico de Boccia e a Joaquim Pereira Alves, antigo dirigente da Banda de Música de Calvos.
“O Dia do Concelho é o momento escolhido pela autarquia para, com orgulho, recordar a nossa história, elevar a nossa identidade, apresentar as realizações do presente e apontar caminhos para o futuro”, referiu Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“Ao assinalarmos este dia, estamos convencidos que desta forma damos um contributo importante para que as novas gerações sintam a sua terra, valorizem o esforço dos seus antepassados e mantenham vivo o amor às suas raízes. Nestes tempos de grande agitação, é importante não perdermos as nossas referências”, frisou.
“Concretizando a estratégia que definimos na carta educativa, a autarquia, em pouco mais de 3 anos, coloca o terceiro Centro Educativo ao dispor dos alunos das freguesias do nosso concelho. Estamos a efectuar uma revolução nos equipamentos escolares, construindo escolas de grande qualidade, complementadas com equipamentos e recursos pedagógicos que permitem dar as melhores condições à comunidade educativa”, disse ainda Manuel Baptista.
Destacando os momentos de grandes alterações vividos pelas autarquias, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apontou que a nova realidade leva a autarquia a direccionar os seus esforços na área do apoio social, educação e associativismo.
“Hoje demos um passo importantíssimo e decisivo na história do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio”, considerou Luísa Rodrigues Sousa Dias, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Gonçalo Sampaio.
“Queremos que Vossa Excelência leve da Póvoa de Lanhoso, e do Agrupamento de Escolas que, honradamente, o acolheu, a certeza de que se podem contestar as políticas, mas nunca permitir que aqueles em razão dos quais existimos, os alunos, sejam o espelho da frustração e tristeza que muitas vezes sentimos”, disse a responsável do Agrupamento Gonçalo Sampaio, dirigindo-se ao Ministro Nuno Crato.
“Temos que olhar para o futuro. Para construirmos o futuro, para ultrapassar estes momentos em que estamos, há uma actividade que é essencial, aquela que nos dá esperança que daqui a alguns anos estejamos melhor essa actividade é a educação. Nós vamos sair destes momentos difíceis pela educação”, destacou o ministro Nuno Crato.
Comemorados 72O anos da atribuição da Carta de Foral por D. Dinis
A Póvoa de Lanhoso viveu, no dia 25 de Setembro, o Dia do Concelho, numa data em que se assinalaram os 720 anos da atribuição da Carta de Foral por D. Dinis. A data ficou marcada pela inauguração de um conjunto de obras executadas pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e pela homenagem a dois povoenses.
Ao Polidesportivo do Pontido, na vila; ao Caminho Agrícola de Calvos, em S. Gens de Calvos; ao Caminho da Camarôa, em Serzedelo; juntou-se a inauguração do Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes, em S. Martinho do Campo, numa cerimónia presidida pelo Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato. Domingos Vieira e Joaquim Pereira Alves foram os povoenses homenageados pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Polidesportivo do Pontido
O Parque do Pontido ganhou uma nova resposta em termos desportivos. O projecto, adjudicado por cerca de 76 mil euros, co-financiado por ON2 – O Novo Norte e QREN, permitiu a criação de um polidesportivo ao ar livre, com relvado sintético, num espaço desportivo de utilização colectiva.
Recuperar o sentido lúdico das práticas físicas e desportivas é um dos objectivos desta nova resposta promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Pelas 14 horas, do dia 25 de Setembro, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso descerrou uma placa alusiva à inauguração do equipamento e deu o pontapé de saída, num jogo que contou com a presença de alunos da EPAVE.
Caminho Agrícola do Centro de Interpretação em Calvos
Manuel Baptista, presidente da autarquia da Póvoa de Lanhoso, e José Costa, presidente da Junta de Freguesia de S. Gens de Calvos, cortaram a fita que assinalou a inauguração da intervenção no Caminho Agrícola do Centro de Interpretação de Calvos. O piso em terra – pó, no Verão, e um lamaçal no Inverno – deu lugar a um tapete em calçada. O Centro de Interpretação de Calvos, assim como as explorações agrícolas ali existentes, têm, a partir de agora, acessos condignos, numa obra há muito ansiada. Para além da pavimentação, a intervenção contemplou a drenagens das águas pluviais, numa obra com cerca de 1,2 km, orçado em cerca de 113 mil euros e co-financiada pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural.
“Está muito bom. O importante é o resultado final. Elaboramos, também, uma candidatura para iluminação mas não foi aprovada. Esta obra vem melhorar o acesso à Carvalha de Calvos”, referiu Manuel Baptista, aquando da inauguração da obra. José Costa, presidente da Junta, agradeceu à Câmara, assim como a todas as pessoas que colaboraram.
Homenagem a Domingos Vieira e Joaquim Alves
Domingos Vieira, residente em S. João de Rei, atleta de Boccia do Sporting Club de Braga, presente recentemente nos Jogos Paralímpicos, e Joaquim Pereira Alves, antigo dirigente da Banda de Música de Calvos, foram os homenageados deste ano, com o desporto e a música a serem as áreas reconhecidas pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“À semelhança dos nossos antepassados que lutaram pelo desenvolvimento do concelho, é para nós muito importante reconhecer hoje o exemplo de vida de povoenses que dedicam parte do seu tempo a uma causa ou que alcançam sucesso empresarial, profissional ou desportivo, levando longe a bandeira da sua terra. Foi desta forma simples mas sincera, que decidimos prestar homenagem a Joaquim Pereira Alves que tem dedicado a sua vida à intervenção cívica, bem como a Domingos Vieira que não se deixou vencer pelas limitações físicas, sendo um exemplo no desporto adaptado”, salientou Manuel Baptista, no momento do reconhecimento aos dois povoenses.
“Caros homenageados, vejam neste reconhecimento um incentivo para continuarem o vosso trabalho, pois os tempos que atravessamos carecem de bons exemplos. Este é apenas um gesto da autarquia. Mas um gesto que queremos valorizar todos os anos, pois a nossa maior riqueza são os povoenses, a sua coragem, a sua entrega ao movimento associativo, a sua capacidade de resistência nos momentos difíceis… Enfim, os valores que diariamente praticamos”, disse ainda o presidente da autarquia.
Caminho de Camarôa
O sonho de há oito anos concretizou-se, numa obra que envolveu a Câmara, a Junta de Freguesia de Serzedelo e o FEADER, que co-financiou o projecto. Num investimento de cerca de 150 mil euros, o Caminho da Camarôa foi uma das obras inauguradas. O anseio dos proprietários agrícolas e florestais foi ouvido pelos res-ponsáveis da Câmara e Junta , que deitaram mãos à obra para a concretização do projecto. Para além da pavimentação em calçada, a intervenção contemplou a drenagem das águas pluviais. A exígua largura da via não permitia o trânsito de tractores ou de qualquer outra máquina agrícola. “Com esta obra, melhora-se substancialmente uma via de comunicação importante, que liga directamente dois lugares desta freguesia e contribui para a melhoria das acessibilidades para muitos dos agricultores cujas propriedades são acedidas por este caminho”, referiu Álvaro Vieira, presidente da Junta de Serzedelo, no momento de inauguração, agradecendo à Câmara Municipal, assim como a todas as pessoas que cederam terrenos para a concretização da obra.
“Todos nós gostamos de fazer trabalho. Os momentos são muito difíceis. Neste momento, nós temos que pôr acima das obras, muitas vezes, as pessoas. Fizemos aquilo que nos competia, que era defender a candidatura a inaugurar a obra”, referiu Manuel Baptista.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
A proposta da Câmara Municipal sobre a Reforma Administrativa do Território foi o tema quente da última Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso, realizada na passada segunda-feira, dia 1 de Outubro e que, dado ao elevado número dos pontos da ordem de trabalhos, teve a sua continuação na noite de terça-feira.
A Câmara Municipal apresentou uma proposta que levaria à redução de seis freguesias no concelho, passando das actuais 29 para 23 freguesias.
Para chegar a este número, seriam agrupadas um total de 11 freguesias. Levada a votação, a proposta foi chumbada com 25 votos contra, 19 a favor e 15 abstenções.
Depois da leitura de um voto de pesar, pelo falecimento de Lino Luz Fernandes da Silva, subscrito pelos três partidos, a bancada do PSD apresentou uma proposta para alteração da sequência da ordem de trabalhos.
Tal intenção, que levou a que a proposta sobre a Reforma Administrativa passasse para o segundo ponto da ordem de trabalhos, foi aprovada por um voto de diferença.
O propósito da bancada social-democrata mereceu duras críticas por parte da bancada socialista, uma vez que dada a ordem inicial dos assuntos, a proposta da reforma administrativa apenas seria discutida na noite de terça-feira. Para além dos vários elementos do PS, também o deputado do CDS/PP, José Eduardo, deu conta da sua insatisfação.
O caminho percorrido até ao momento da apresentação da proposta da reforma administrativa pela Câmara Municipal não foi consensual, com Armando Fernandes e António Lourenço a terem opiniões e interpretações diferentes.
Gilberto Anjos, presidente da Junta de Freguesia de Moure; José Manuel Alves, presidente da Junta de Freguesia de Ferreiros; Maximino Guimarães, presidente da Junta de Freguesia de Brunhais; António Macieira, presidente da Junta de Freguesia de Frades; e Francisco Silva, presidente da Junta de Freguesia de Friande, mostraram-se contra a proposta que acabou por ser chumabada.
Trabalhos retomaram na noite de terça-feira
À hora do fecho desta edição, na terça-feira, dia 2 de Outubro, a Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso preparava-se para retomar os trabalhos. Na noite de segunda-feira cumpriram-se dois pontos da ordem de trabalhos: a análise da actividade do município e a sua situação financeira e a proposta da Câmara Municipal sobre a Reforma Administrativa do Território.
Outros temas em análise
Proposta de Reforma Administrativa
A não aprovação, em sede de Assembleia Municipal, da proposta relativa à reforma administrativa do território foi o assunto em destaque na conferência de imprensa convocada pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, na manhã de terça-feira.
Para além de tecer comentários ao chumbo da proposta, Manuel Baptista, presidente do município povoense, abordou o início de todo este processo.
Aos jornalistas, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso afirmou que “seria mais vantajoso aprovar uma proposta na Assembleia Municipal do que deixar ao critério da Unidade Técnica”.
“Tínhamos a possibilidade de sermos nós, que melhor conhecemos o território, a decidir nesta matéria, mas vamos deixar que os técnicos em Lisboa definam que fre-guesias se vão agregar”, referiu o autarca. Manuel Baptista revelou que, desde a pri- meira hora em que se discutiu a redução de juntas de freguesia no concelho sempre entendeu que a matéria “deveria merecer o máximo envolvimento dos responsáveis locais em sede de Assembleia Municipal”.
Recorde-se que, a 30 de Setembro de 2011, foi aprovada a criação de uma comissão eventual, integrada por elementos dos três partidos com assento na Assembleia Municipal, para estudar a reforma administrativa e apresentar uma proposta quanto ao concelho da Póvoa de Lanhoso.
A 27 de Fevereiro deste ano, numa sessão ordinária da Assembleia Municipal, a comissão eventual foi extinta por falta de quórum.
“Posteriormente, mesmo com algumas reticências, aceitei, por sugestão, do ve-reador do Partido Socialista, trabalhar uma proposta em sede de Câmara Municipal que seria proposta unânime do executivo. Naturalmente que apenas aceitei, porque me parecia que o dr. António Lourenço estaria em representação do Partido Socialista e com capacidade para decidir sobre esta matéria”, re-feriu ainda o autarca revelando ser convicção da Câmara Municipal que “o Partido Socialista, através dos seus vereadores, votaria a favor da proposta que resultou do trabalho em sede de Câmara”.
“Foi com espanto que recebemos a informação do dr. António Lourenço que afinal a comissão política do Partido Socialista não validava a proposta por si discutida, exigindo alterar a metodologia e fazendo exigências completamente irrealista”, atira ainda o autarca, adiantando que, mesmo assim, decidiram manter a proposta.
“Tenho que concluir que as guerras internas do partido socialista da Póvoa de Lanhoso estão a prejudicar for-temente os interesses dos po-voenses”, acusou Manuel Baptista.
Proposta da Câmara Municipal
Na proposta colocada a discussão e votação na Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso, a Câmara Municipal propôs a extinção de 6 freguesias, passando das 29 para as 23 freguesias.
O documento apresentado a votação, que foi chumbado, propunha 4 uniões de duas freguesias (Águas Santas/-Moure, Ferreiros/Covelas, Calvos/Frades e Brunhais/Esperança) e uma união de três freguesias (Verim/Ajude/Friande). No total, eram onze as freguesias a agrupar.
Na proposta, a autarquia propunha a passagem de 29 para 23 freguesia, mantendo-se 18 das actuais freguesias e o surgindo 5 novas agregações, que integrariam as 11 freguesias.
“A presente proposta integrou a aplicação da margem de flexibilidade admitida no n.º 1 do artigo 7.º para evitar que freguesias de maior dimensão, com mais de 500 habitantes, sejam agregadas, pelo simples facto de confrontarem com freguesias de população inferior a 500 habitantes”, pode ler-se na fundamentação presente na proposta.
“A não ser aproveitada a margem de flexibilidade, a redução teria de ser superior a 25%, o que era manifestamente excessivo e não permitiria alcançar o equilíbrio da presente proposta, aumentando significativamente as áre-as das agregações”, pode ler-se na proposta colocada a votação.
Semana da Educação envolveu comunidade
Realizada de 24 a 28 de Setembro, a Se-mana da Educação, promovida pela Câmara Municipal, através do Pelouro da Educação, integrou um conjunto de iniciativas que envolveram toda a comunidade escolar. As acções realizadas tiveram como destinatários os alunos, professores, pais e restante comunidade educativa. “A problemática do consumo precoce de tabaco, álcool e droga”, “Bora lá… navegar na net”, “História da Nossa Terra – A importância do 25 de Setembro”, Como gerir o meu orçamento” e a inauguração do Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes foram as actividades que integraram esta semana.
“Bora lá…navegar na net” foi uma da iniciativas que procurou alertar os jovens alunos para as vantagens e perigos da navegação da internet, sobretudo na utilização das redes sociais.
Teresa Lacerda, da Escola Secundária da P. Lanhoso e Luís Valente, da Universidade do Minho, foram os palestrantes convidados. Das questões colocadas aos mais jovens, foi possível avaliar que a grande maioria utliza a internet na escola, alguns deles durante as aulas; a quase totalidade dos prosentes utiliza a internet fora do período de aulas; a quase totalidade utiliza esta ferramenta em casa, sobretudo no quarto e quase sempre sem adultos por perto. A quase totalidade dos alunos acede à internet todos os dias. A realização de trabalhos, jogar online e conversar com amigos nas redes sociais são a maioria das utilizações das pelos mais novos.
“Pensa antes de publicar online”, foi um dos conselhos deixados ao longo da palestra, alertando para os perigos de transmitir certas informações nas redes sociais.
A falta de privacidade, as campanhas de difamação e informações falsas são alguns dos perigos associados à utilização das redes sociais.
Aumentar o conhecimento, conhecer o mundo conhecido e desconhecido, conhecer lugares do mundo, dar a conhecer as culturas e tradições e conhecer a diversidade e identidade dos povos foram alguns das vantagens apontadas ao uso da internet.
A iniciativa “Uma visão do novo Estatuto do Aluno” ficou adiada para o dia 17 de Outubro, às 21 horas, no Theatro Club, na vila. Para esta quinta-feira, dia 4 de Outubro, está prevista a realização da actividade “Objectivas em acção”, prevista inicialmente para o dia 27 de Setembro. A Secundária da P. Lanhoso promove a iniciativa, cujo início está agendado para as 14 horas.
25 de Setembro explicado aos alunos
“História da Nossa Terra – A Importância do 25 de Setembro para a P. Lanhoso” foi a iniciativa que marcou, no dia 24, o arranque da Semana.
Conhecer a importância do 25 de Setembro de 1292 para o concelho foi um dos objectivos. Naquele dia, através do foral outorgado por D. Dinis, nascia a Póvoa de Lanhoso.
Paulo Freitas, chefe da Divisão de Cultura e Turismo, foi o palestrante convidado, dando a conhecer, aos alunos do 12.º ano da EPAVE e da Escola Secundária, um pouco da história das terras de Lanhoso, nomeadamente quanto à sua organização, assim como à atribuição da carta de foral que criou o concelho.
As transformações operadas com a revolução liberal, as razões que estiveram na base da criação da freguesia de P. Lanhoso (N. Sra. do Amparo), em 1930; a organização administrativa do concelho ao longo dos tempos; e o 25 de Setembro de 1292, com a criação do concelho foram alguns dos temas abordados ao longo da sessão.
“… faço carta de foral a vós povoadores da minha P. Lanhoso”, pode ler-se na carta de foral que criou o concelho, com Paulo Freitas a destacar algumas das regalias e obrigações constantes na mesma.
“Em resultado disso, a P. Lanhoso vai começar a desenvolver-se e a crescer. A Carta de Foral transformou a forma de vida e a relação entre as pessoas que viviam na P. Lanhoso. O dia 25 de Setembro é extremamente significativo na nossa história”, salientou Paulo Freitas.
Instituto do Desporto visitou AADVDB
Na visita à Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, no dia 19 de Setembro, Manuel Barros, director regional do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) do Norte, destacou que aquele organismo está empenhado em participar em acções que visem a integração da pessoa portadora de deficiência no mercado de trabalho.
“Estamos, também, empenhados em participar em algumas acções concretas no sentido de promovermos a inserção profissional de pessoas portadoras de deficiência, entre as quais a deficiência visual”, explicou aquele responsável do IPDJ.
“Ao longo destes anos todos, houve melhorais em relação ao apoio à inserção profissional de portadores de deficiência mas outras necessidades surgiram, outros desafios estão a surgir e é nesse sentido que nós queremos sensibilizar as instituições públicas e privadas para a necessidade de criarmos oportunidades para estas pessoas portadoras de deficiência”, esclareceu.
“É uma grande batalha mas é precisamente nas alturas de crise que não podemos esquecer que estas pessoas têm que continuar a ter a garantia da preocupação de quem tem responsabilidade de resolver os seus problemas”, vincou.
Nesta visita, que se estendeu também à Câmara Municipal da P. Lanhoso, à Assis, em Lanhoso e ao Diverlanhoso, em Oliveira, Manuel Barros fez-se acompanhar de Orlando Silva e Inácio Anjos. “Viemos dar a conhecer de que somos uma instituição que tem um papel de interlocutor junto de outras instituições e de um conjunto de outras linhas de apoio que iremos identificar e iremos promover parcerias que possam trazer à associação apoios complementares, sejam eles técnicos, sejam eles apoios financeiros, directos ou indirectos”, esclareceu, no final da visita à AADVDB.
Satisfeito pelo trabalho desenvolvido pela instituição liderada por Domingos Silva, o director regional do IPDJ realçou a qualidade da equipa técnica que integra a instituição.
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